Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta segunda-feira

Mercados em tendência de alta com China e acordo comercial; dados do gigante asiático também animam

Equipe InfoMoney

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A última semana de operação integral das bolsas antes das festas de fim de ano começa com tendência positiva nos mercados. Os futuros de Nova York operam em alta nesta segunda-feira (16), embalados tanto pelos passos dos governos da China e dos Estados Unidos para a primeira fase do acordo comercial, quanto pela divulgação de indicadores positivos da economia chinesa.

No Brasil, a atenção está voltada para a divulgação da ata do Copom na terça-feira e para os índices da inflação. Na política, semana morna no Congresso, onde a expectativa é a votação do orçamento de 2020 da União a partir da quarta-feira. Os jornais também reportam que a semana se inicia com ameaça de paralisação de caminhoneiros pelo País.

No noticiário corporativo, destaque para as empresas de energia: a Eneva informou que fará sua terceira emissão de debêntures, de R$ 650 milhões, enquanto a Engie Brasil Energia manifestou intenção de comprar os 10% restantes da Petrobras na Transportadora Associada de Gás (TAG).

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1. Bolsas internacionais

Os futuros de Nova York operam em alta na manhã desta segunda-feira. No domingo, a China cumpriu com parte da primeira fase do acordo comercial fechado na sexta-feira passada com os Estados Unidos, ao não sobretaxar importações americanas de trigo, milho, carros e autopeças.

Na manhã de hoje, o governo chinês divulgou resultados melhores que os esperados para as vendas do varejo e a atividade industrial do país, que cresceram respectivamente 8% e 6,2% em novembro.

As bolsas da Ásia fecharam perto da estabilidade, com leves quedas em Tóquio e Hong Kong, mas alta em Xangai. As bolsas europeias abriram e operam em alta. Nesta manhã, às 10h30, será divulgado o índice Empire State, que mostra a atividade industrial e comercial no Estado de Nova York. Na Alemanha, será divulgado o índice de atividade econômica de novembro.

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Veja o desempenho dos mercados, às 7h24:

*S&P 500 Futuro (EUA), +0,32%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,39%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,13%

*Dax (Alemanha) , +0,60%
*FTSE (Reino Unido), +2,03%
*CAC 40 (França), +0,90%
*FTSE MIB (Itália), +0,53%

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*Hang Seng (Hong Kong), -0,65% (fechado)
*Xangai (China), +0,56% (fechado)
*Nikkei (Japão), -0,29% (fechado)

*Petróleo WTI, +0,07%, a US$ 60,11 o barril
*Petróleo Brent, +0,12%, a US$ 65,30 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com queda de -0,84%, cotados a 645,50 iuanes, equivalentes a US$ 92,17 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 7,0032 (-0,21%)

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*Bitcoin, US$ 7.053,46 -0,62%

2. Agenda de indicadores

A FGV divulga nesta segunda-feira, às 8h, o IGP-10, que mostra a evolução dos preços do dia 11 do mês passado a 10 deste mês, principalmente no atacado e na construção. O Banco Central divulga na manhã de hoje (8h30) sua pesquisa semanal Focus.

3. COP-25

A vigésima-quinta Conferência das Partes (COP-25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas acabou no domingo (15) em Madri com resultados muito abaixo do esperado, dizem participantes. A discussão envolvendo os créditos de carbono ficou para 2020.

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Aprovado em 2015, o Acordo de Paris estipula uma série de metas para os países reduzirem as emissões de gases que provocam o efeito estufa a partir do próximo ano. “A COP-25 não deu em nada. Países ricos não querem abrir seus mercados de créditos de carbono”, disse o ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, à Agência Brasil.

4. Radar político

O governo federal tenta costurar com os Estados um acordo para a reforma tributária ainda antes do recesso parlamentar, que começará na próxima semana. Segundo o jornal Valor Econômico, a articulação é conduzida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O secretário da Receita Federal, José Tostes, afirmou ao Valor que as discussões entre União e Estados devem ser pautadas em quatro pontos: atenção à economia digital; simplificação; respeito ao pacto federativo; e o compromisso de não criar novos impostos, que impliquem em aumento da carga tributária. Mesmo que um acordo seja alcançado, a reforma só deve ser votada em 2020. Antes do recesso, o Congresso deve votar a partir da quarta-feira o Orçamento de 2020.

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Já o Estadão informa que, nesta segunda, uma nova paralisação de caminhoneiros pode ter início em várias regiões do País. A mobilização, que começou a circular em grupos de WhatsApp nas últimas semanas, é apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), instituição ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento dos caminhoneiros, porém, está completamente dividido em relação a uma nova greve.

Atenção ainda para o noticiário da Argentina: o governo de Alberto Fernández, novo presidente do pÍA, anunciou suas primeiras medidas: a duplicação das indenizações por demissões sem justa causa e um reajuste no imposto de exportação de produtos agrícolas.

5. Noticiário corporativo

A geradora e distribuidora de energia Eneva informou que realizará a sua terceira emissão de debêntures simples para levantar R$ 650 milhões. Já a Engie Energia Brasil informou que exercerá sua opção de acionista majoritária na Transportadora Associada de Gás (TAG) e comprará os 10% restantes da Petrobras na empresa.

Já no noticiário sobre a Vale, a RecordTV apurou que barragem de rejeitos da Vale em Nova Lima tem trincas. Em nota enviada por e-mail à Bloomberg, a Vale confirmou as trincas, acrescentando que a estrutura é monitorada regularmente e mostra sinais de estabilidade; assessoria de imprensa da companhia também disse que não há risco iminente de ruptura.

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