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SÃO PAULO — Mesmo inserida em um setor altamente prejudicado pela pandemia de coronavírus, a São Carlos (SCAR3), empresa especializada em investir e administrar imóveis comerciais, especialmente prédios de escritórios de alto padrão e centros comerciais no Rio e em São Paulo, conseguiu atingir lucro líquido de R$ 18 milhões no quarto trimestre de 2020, um crescimento de 128% na comparação anual.
O desempenho, segundo o CEO da companhia, Felipe Góes, é explicado por ganhos de eficiência, o que gerou uma redução dos custos no ano de 14% em relação ao ano anterior. Ele falou ainda que a companhia está capitalizada e vai aproveitar o momento ruim da economia por causa da pandemia para fazer novas aquisições.
“A gente acha que a tendência ao longo desse ano é que a economia continue muito lenta, que a demanda continue muito fraca, que a retomada da economia continue lenta. Isso porque o processo de vacinação é lento por natureza. As pessoas estão desconfiadas, estão preocupadas, existe muito desemprego, então esse processo ocorrerá de forma lenta”, disse.
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“A gente acha que é um ano sim de grandes oportunidades para uma companhia como a São Carlos. A companhia está muito bem capitalizada, tem capacidade de alavancagem, então nós estamos prontos para fazer boas aquisições ao longo de 2021”, completou o executivo.
A entrevista faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, no qual CEOs e outros executivos importantes de empresas da Bolsa comentam os balanços do quarto trimestre de 2020 e o desempenho anual das companhias, e falam também sobre perspectivas. Para não perder as próximas lives, que acontecem até o início de abril, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.
Fabio Itikawa, CFO da companhia, falou sobre como funciona a operação recorrente da companhia, com a receita dos aluguéis dos imóveis, e o lucro líquido contábil que considera o ganho de capital na venda dos imóveis da São Carlos.
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Os executivos falaram ainda sobre as mudanças trazidas pela pandemia, com a adoção de home office pelas companhias, a mudança de formato das empresas, a dinâmica de preços no Brasil e nos mercados desenvolvidos, o bom desempenho da Best Center, sua subsidiária voltada para o desenvolvimento e operação de centros de conveniência, entre outras coisas. Assista à live completa acima.
