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LONDRES/DUBAI (Reuters) – O painel ministerial da Opep+ programado para se reunir nesta quarta-feira provavelmente não recomendará qualquer mudança na política de produção de petróleo, permitindo que o grupo comece a aumentar gradualmente a produção a partir de dezembro, disseram duas fontes à Reuters.
Os ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia, ou Opep+, como o grupo é conhecido, realizarão um comitê de monitoramento ministerial conjunto (JMMC) online.
As duas fontes, que não quiseram ser identificadas, disseram que é improvável que a reunião traga alguma surpresa. Uma delas disse que a reunião reafirmará a necessidade de os países membros cumprirem suas metas de produção segundo o acordo.
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Em setembro os preços internacionais do petróleo caíram abaixo de 70 dólares por barril pela primeira vez desde o final de 2021, mas desde então têm se recuperado.
Esta semana, os preços subiram cerca de 5%, para mais de 75 dólares, devido a preocupações de que uma possível escalada no Oriente Médio, após o maior ataque militar do Irã contra Israel, poderia interromper a produção de petróleo bruto da região.
A Opep+ está cortando a produção em um total de 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022.
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O grupo planeja um aumento de 180.000 bpd em dezembro, como parte de uma redução gradual de sua camada mais recente de cortes voluntários durante 2025. O aumento foi adiado em outubro após a queda dos preços.
O JMMC, que reúne os ministros do petróleo da Arábia Saudita, Rússia e outros grandes produtores, geralmente se reúne a cada dois meses e pode fazer recomendações para mudar a política de produção.