Opep+ adia reunião sobre política de produção para 5 de dezembro

Uma cúpula dos países árabes do Golfo está prevista para ser realizada na cidade do Kuwait em 1º de dezembro

Reuters

Logo da Opep em sede em Viena (Foto: Divulgação)
Logo da Opep em sede em Viena (Foto: Divulgação)

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(Reuters) – A aliança de países produtores de petróleo Opep+ adiou sua próxima reunião sobre política de produção para 5 de dezembro, em vez de 1º de dezembro, para evitar um conflito de agenda com outro evento, informou a Opep nesta quinta-feira.

Uma cúpula dos países árabes do Golfo está prevista para ser realizada na cidade do Kuwait em 1º de dezembro, e vários ministros da Opep+ planejam participar, disse a Opep em comunicado.

“O domingo não agrada a todos”, disse uma fonte à Reuters antes do anúncio oficial.

Os principais ministros da Opep+ estiveram conversando antes da reunião. Fontes da Opep+ disseram que haverá discussões sobre um novo atraso nos aumentos da produção de petróleo, que devem começar em janeiro.

O ministro saudita da Energia, o príncipe Abdulaziz bin Salman, chefe de fato da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), teve uma conversa telefônica na quarta-feira com o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, e com o ministro da Energia do Cazaquistão, Almasadam Satkaliyev, durante uma visita oficial ao Cazaquistão.

O Iraque, a Arábia Saudita e a Rússia tiveram conversas em Bagdá na terça-feira.

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A Opep+, que inclui a Opep e aliados liderados pela Rússia, bombeia cerca de metade do petróleo do mundo. O grupo tem como objetivo eliminar gradualmente, até 2025, os cortes na produção de petróleo que foram introduzidos para ajudar a sustentar os preços.

Entretanto, a desaceleração da demanda chinesa e global e o aumento da produção fora do grupo representam obstáculos a esse plano.

Em 3 de novembro, a Opep+ adiou novamente em um mês seu primeiro aumento de produção, que estava previsto para dezembro.

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Os membros da Opep+ estão retendo 5,86 milhões de barris por dia (bpd) de produção, ou cerca de 5,7% da demanda global.

O primeiro aumento planejado de cerca de 180.000 bpd — uma fração do total — deve ser feito pelos oito membros envolvidos nos cortes mais recentes do grupo.