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SÃO PAULO – Investidores pouco habituados com o mercado de derivativos podem se sentir um pouco desconfortáveis com combinações de sete caracteres do tipo “TNLPJ38”, ou seja, com a codificação das opções na Bovespa.
No entanto, o aglomerado de letras e algarismos obedece a uma lógica bastante simples e de fácil apreensão, podendo ser dissociado em três grandes blocos.
As duas primeiras partes
O primeiro deles, composto pelas quatro letras iniciais – neste caso TNLP -, refere-se ao código das ações da empresa no mercado à vista sobre as quais a opção é negociada, ou seja, Telemar.
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Já o segundo grupo, formado exclusivamente pela quinta letra da combinação (J), indica se a opção é de compra ou de venda e seu mês de vencimento. As letras A até L correspondem às opções de compra, enquanto as demais equivalem a opções de venda.
Na escala de meses, janeiro representa a letra A, sendo o mesmo válido para a letra M. As letras B e N referem-se aos meses de fevereiro, e assim sucessivamente.
No exemplo, a opção é de compra e o mês de vencimento é outubro, dado que a letra J corresponde a calls e é a décima do alfabeto.
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Terceiro grupo
Por fim, os dois números que aparecem no código (38, neste caso) designam a série específica da opção. Sempre que possível são semelhantes ao preço de exercício, mas há exceções. Deve-se, portanto, sempre verificar o preço de exercício efetivo de uma determinada série.
Em resumo, “TNLPJ38” representa uma opção de compra sobre ações da Telemar, com vencimento no mês de outubro e preço de exercício de R$ 38.