Onda de IPOs na B3 pode trazer ressaca em 2021, diz Morgan Stanley

“A evidência histórica sugere que os investidores normalmente surfam a onda por muito tempo e há uma derrocada no ano seguinte”, aponta o banco

Bloomberg

Gráfico de ações (Shutterstock)

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(Bloomberg) — O pipeline robusto de ofertas iniciais de ações no Brasil pode sinalizar fraqueza adiante para o mercado local, se a história recente é algum guia, de acordo com o Morgan Stanley.

A performance do índice MSCI Brazil em dólares tem sido fraca no ano seguinte a um aumento rápido no volume de IPOs de empresas brasileiras. Após períodos de mercado de capitais aquecido em 2007, 2013 e 2017, o índice apresentou queda de 58%, 17% e 4%, respectivamente, nos anos seguintes.

“A evidência histórica sugere que os investidores normalmente surfam a onda por muito tempo e há uma derrocada no ano seguinte”, analistas do Morgan Stanley liderados por Guilherme Paiva escreveram em relatório de 18 de agosto.

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Desde 2002, os IPOs de companhias brasileiras apresentaram em média um ganho de 13% em dólares durante os dois primeiros anos após a listagem, segundo o relatório.

Um número elevado de ofertas adiadas ou canceladas em relação ao total anunciado também coincidiu com momentos de fraqueza do mercado, segundo os analistas.

O Morgan Stanley prevê um total de US$ 13,5 bilhões em IPOs brasileiros neste ano, com 44 transações ainda pendentes. As ofertas de ações de empresas locais apresentam alta de 30% no acumulado do ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.

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