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(Reuters) – O Grupo Oi (OIBR3) protocolou na noite de segunda-feira uma proposta de aditamento ao seu plano de recuperação judicial perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para garantir liquidez devido à pressão no caixa e às dificuldades no cumprimento de suas obrigações financeiras.
Em um fato relevante ao mercado, a empresa de telecomunicações apresentou pedido de tutela de urgência à reestruturação das condições de pagamento dos credores trabalhistas e de certos credores quirografários, entre outras medidas, para aumentar a disponibilidade de recursos imediatos e garantir um fôlego financeiro.

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Pagamento será feito em três parcelas: 60% na data de hoje, 20% em abril de 2026 e 20% em abril de 2027.

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A proposta do grupo – que reúne a Oi S.A., Portugal Telecom International Finance BV e Oi Brasil Holdings Cooperatief UA – visa reduzir custos imediatos após a nova direção se deparar “com a frustração de algumas das premissas regulatórias, financeiras e mercadológicas adotadas pela antiga gestão”, disse.
Não perca a oportunidade!
A venda da UPI ClientCo foi uma das medidas criticadas pela atual gestão, que mediante contrapartidas financeiras não pecuniárias, no montante de R$5,7 bilhões, não resultou na entrada imediata de receitas líquidas previstas pese a contribuição na redução de dívidas.
“O Grupo Oi vem trabalhando para equacionar a sua dívida, reduzir os seus custos e remodelar a sua estratégia de negócios, sobretudo pelo descomissionamento de atividades relacionadas ao antigo regime de concessão e pelo direcionamento de suas operações a novos mercados de alto potencial de crescimento.”
O atual plano de recuperação judicial foi homologado em maio de 2024 e prevê a redução de até 75% de sua dívida financeira.
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A proposta de aditamento deve passar por aprovação da assembleia de credores para posteriormente ser homologada.