OGX se encaminha para fechar na mínima desde 2008; faz sentido?

Expectativas de alguns anos atrás não foram atingidas, o que naturalmente derruba qualquer ação, na avaliação de Luis Gustavo Pereira, da Futura Investimentos

Felipe Moreno

Ocean Lexington

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SÃO PAULO – As ações da OGX Petróleo (OGXP3) estão em queda livre nesta semana, acumulando perdas de 14,73% até as 15h40 (horário de Brasília) desta quinta-feira (31), atingindo os R$ 4,11. Se manter o recuo de 5,95% nesta sessão, os papéis deverão fechar na mínima desde o dia 15 de dezembro de 2008, quando haviam terminado a sessão aos R$ 4,10. 

“Não há nada de público, nada de novo, que pudesse puxar tanto assim nesta semana”, afirma Luis Gustavo Pereira, estrategista da Futura Investimentos. Os papéis não veem um patamar tão baixo assim desde a crise de 2008, já que nos últimos anos esse patamar não foi tocado nem durante o intraday. Na mínima desta sessão, o papel chegou a atingir os R$ 4,08. 

Faz sentido a petrolífera de Eike Batista, que quatro anos atrás era completamente pré-operacional, valer menos naquela época do que atualmente, com três poços em produção? Talvez. “A questão é que em 2008 as perspectivas eram muito mais positicas, e o que ocorreu depois foi muito pior do que se esperava, a expectativa não foi alcançada e naturalmente isso derruba qualquer ação”, destaca o estrategista.

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Há, desde 2012, uma desconfiança em relação à produção da companhia – que é elevada com o atual cenário para as petrolíferas brasileiras. “O setor está sofrendo muito esses dias, com a Petrobras (PETR3; PETR4) despencando também”, diz Pereira. HRT Participações (HRTP3) também sofre – com queda de 5,95%, aos R$ 4,01 –  e apenas a Queiroz Galvão (QGEP3) mantém-se no positivo em 2003. “Existe um fluxo de saída dos investidores que parece que não acabou desde o ano passado”, finaliza.