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SÃO PAULO – A OGX Petróleo (OGXP3) e a MPX Energia (MPXE3) prestaram esclarecimentos à BM&FBovespa acerca da matéria publicada pelo InfoMoney na última segunda-feira (15), com o título “Filho de Eike usa jatinho da OGX e da MPX para viajar pelo Brasil como DJ”.
As companhias informaram que a utilização da aeronave por terceiros é prevista em contrato e que os voos realizados por Olin Batista, filho de Eike Batista, foram devidamente faturados e pagos. O comunicado enviado à bolsa não revela quanto Olin pagou. Mas as empresas dizem que, em razão de a aeronave não ser usada durante todo o tempo pela OGPM Transporte Aéreo – empresa cujo capital é dividido em 50% para OGX e 50% para MPX -, o contrato permite o uso por terceiros para que os custos de operação e manutenção do jatinho sejam diluídos.
Após a aquisição da aeronave Phenom 300, que seria utilizada para viagens dos seus executivos e funcionários aos diversos locais no Brasil com empreendimentos de tais sociedades, foi celebrado um contrato de gerenciamento operacional com a sociedade AVX Táxi Aéreo. Esta empresa passaria a realizar todas as atividades de gerenciamento, operação e manutenção da Phenom 300, explicam as duas empresas do Grupo EBX.
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Voos “devidamente pagos”
Após indagação sobre os fatos mencionados na matéria, a OGPM foi informada de que todos os voos realizados por Olin Batista foram devidamente faturados e pagos, de modo a não gerar custos de qualquer natureza à proprietária da aeronave, ou às suas sócias OGX e MPX.
“A utilização por terceiros representa um benefício para a OGMP, na medida em que dilui os custos de operação e manutenção da aeronave, sendo certo, inclusive, que eventual receita superior a estes custos será revertida em benefício da proprietária da aeronave”, finalizou.
Polêmica dos jatinhos
De acordo com a reportagem do InfoMoney, o jatinho de prefixo PP-OGX, um Phenom 300 usado pelo filho de Eike, Olin Batista, em suas viagens como DJ ao redor do Brasil é de propriedade da OGMP Transporte Aéreo, conforme dados da Airport Data. O InfoMoney procurou a assessoria de imprensa do grupo EBX antes de publicar a reportagem para saber quem pagava a conta dessas viagens, mas a empresa preferiu, naquele momento, não se manifestar sobre o assunto. Se o jato fosse simplesmente emprestado a Olin Batista sem a contrapartida de pagamentos pelo uso, todos os acionistas minoritários das duas empresas estariam ajudando a subsidiar a carreira do DJ.
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A OGMP pertence a OGX Petróleo e a MPX Energia (MPXE3), ambas possuindo uma fatia de 50%. A empresa de transporte aéreo das duas empresas foi registrada em 6 de abril de 2011, com as atividades de serviços de táxi aéreo e locações de aeronaves com tripulação.