Ocidente se une em apoio a Ucrânia, mas UE se divide sobre proibição de compra de energia da Rússia

União Europeia discutiu sobre cortar ou não as ligações energéticas da Rússia com a Alemanha, principal opositora a um embargo

Reuters

(Getty Images)

Publicidade

BRUXELAS (Reuters) – A aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ofereceu à Ucrânia mais assistência militar e destacou mais tropas para seu flanco oriental nesta quinta-feira, enquanto Reino Unido e Estados Unidos impuseram novas sanções à Rússia em uma demonstração de união do Ocidente contra a guerra russa na Ucrânia.

Líderes da Otan, G7, e UE que se reúnem em Bruxelas, no entanto, não chegaram a satisfazer os pedidos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, por um aumento significativo do auxílio militar e por sanções mais duras contra o presidente russo, Vladimir Putin.

A União Europeia discutiu sobre cortar ou não as ligações energéticas da Rússia com a Alemanha, principal opositora a um embargo, embora líderes da Otan tenham concordado em ajudar a Ucrânia a se proteger contra ataques químicos, biológicos ou nucleares.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Uma autoridade norte-americana disse que Washington e seus aliados também estão trabalhando para oferecer a Kiev mísseis de defesa marítima.

O Reino Unido aplicou sanções a mais credores russos e os Estados Unidos destinaram suas medidas contra dezenas de empresas russas do setor de Defesa e a membros da elite do país. Se pronunciando aos 27 estados-membros, a Letônia exigiu uma proibição às importações de energia russa.

“As sanções energéticas são uma maneira de interromper o fluxo de dinheiro para os cofres da guerra de Putin”, disse o primeiro-ministro da Letônia, Arturs Karins.

Continua depois da publicidade

“Os setores mais lógicos para agir são os de petróleo e carvão. Precisamos parar Putin. Se não impedirmos Putin, Putin não vai parar”.

A liderança da Estônia optou pelos setores de petróleo e gás para impedir que a receita das vendas energéticas financiem a guerra. Mas o bloco não recebeu o apoio unânime para realizar novas sanções.

O primeiro-ministro de Luxemburgo disse que o bloco precisa manter algumas opções abertas caso a crise se agrave, e seu equivalente holandês disse que nenhuma das sanções seria acordada nesta quinta.

A UE tem reduzido sua dependência em energia russa muito lentamente, e o setor tem sido amplamente excluído das sanções. Não fosse por essa brecha nas medidas, a Rússia estaria praticamente isolada do comércio mundial.

É esperado que os líderes europeus, no entanto, concordem em reunião a comprar gás de maneira conjunta, esperando por um acordo com o presidente norte-americano Joe Biden para garantir suprimentos adicionais de gás natural liquefeito dos Estados Unidos.

O bloco já teve dificuldades para implementar sanções já definidas aos patrimônios de oligarcas russos que quase não foram afetados desde a invasão da Ucrânia.

Procurando uma boa oportunidade de compra? Estrategista da XP revela 6 ações baratas para comprar hoje.