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As ações da OceanPact (OPCT3) registram forte valorização nesta quarta-feira (22), com investidores repercutindo os resultados preliminares dos primeiros lotes do leilão de RSVs (embarcações de apoio que servem para operar veículos de operação remota, os ROVs) da Petrobras (PETR4). Às 11h30, o papel da companhia subia 8,89%, a R$ 5,39.
Três RSVs da Oceanpact foram classificados neste lance, Timbebas (que ficou em primeiro lugar no lote A1), Reis (que ficou em quinto lugar no lote A2) e Meros (que ficou em sexto lugar no lote A2).
A empresa espera que a Petrobras chame todos para negociação, na qual a petroleira pode pedir descontos adicionais e até suspender as negociações se os preços de compra e venda não forem atendidos.
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Além disso, os resultados de outros lotes devem ser divulgados pela Petrobras ao longo da semana e outros 2 ou 3 navios da frota de RSVs da Oceanpact podem estar entre os classificados.
Os lances da Oceanpact foram maiores do que o projetado pelo Bradesco BBI para as renovações de contrato, indicando que há uma boa probabilidade de as taxas diárias assinadas ficarem em linha ou até acima de suas estimativas.
O BBI também observa que outros licitantes fizeram lances acima de US$ 100 mil/dia para o lote A1 e acima de US$ 120 mil/dia para o A2, indicando uma sincronia nas estratégias e possivelmente sugerindo que a Petrobras pode ter uma margem limitada para reduzir essas taxas.
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Além disso, a oferta da Meros foi um outlier e incorpora o custo de renovação do arrendamento da embarcação, que expira no final de 2025. Dessa forma, BBI acredita que é improvável que a Petrobras assine um contrato neste nível de taxa diária, e continua a assumir que a embarcação será removida da frota no final do ano.
O BBI manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10.
O Itaú BBA classificou os resultados preliminares do leilão RSV como empolgantes, uma vez que reforçam a confiança nas perspectivas de lucros de médio prazo da OceanPact, dadas as renovações de contratos relevantes programadas para 2025 e 2026.
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Se assumirmos as menores taxas diárias de cada um dos lotes para os novos contratos da Parcel das Timbebas e Parcel dos Reis, a estimativa de EBITDA para 2026 aumentaria em 12%, para R$ 702 milhões.
O BBA também reiterou classificação de compra e preço-alvo de R$ 8.