O que o gráfico do Ibovespa diz sobre os próximos dias do mercado?

Para o analista Wagner Caetano, diretor da Top Traders, a única certeza na Bolsa, neste momento, é a volatilidade

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com a eleição sendo o principal motor do mercado nos últimos dias, o Ibovespa encerrou o pregão da última terça-feira em forte queda de 3,44%, a 52.432 pontos – tocando um importante suporte que impulsionou o índice em julho (depois que bateu o patamar de 52.710 pontos naquele mês o índice subiu mais 16% até o início de setembro). A leitura dos gráficos, no entanto, é só uma: instabilidade. 

“A única certeza agora é a volatilidade”, disse o analista Wagner Caetano, diretor da Top Traders e do Terminal Cartezyan. “O market mover principal é a eleição para Presidência da República, porém o investidor não deve deixar de acompanhar os desdobramentos na China, Europa e Estados”, recomendou. Na semana passada, sem muitas pesquisas no radar, o cenário externo passou a atuar como protagonista na Bolsa, situação que se inverteu um pouco a partir de segunda-feira, com novos levantamentos sobre intenção de votos sendo revelados. 

Para Caetado, se hoje o Ibovespa permanecer abaixo dos 52.710 pontos – a importante região de suporte mencionada acima -, deverá buscar regiões mais baixas, indo para 51.240 pontos e, no caso da perda, os 49.890 pontos. Entretanto, se a força compradora voltar a predominar neste pregão, o índice vai formar um fundo duplo, com primeiro alvo nos 55.250 pontos. “Neste ponto, o Ibovespa encontrará forte resistência e um ponto decisivo para o curto prazo”, disse. 

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Ele alerta ainda, que devido a forte volatilidade dos últimos dias, o Ibovespa deixou alguns “gaps” no gráfico acima do patamar atual, ou seja, espaços sem negociação, e, principalmente, em ações de peso no índice, assim como no Ibovespa Futuro, o que sugere maiores possibilidades de um repique do que a continuidade de uma queda firme, comenta. 

Confira o gráfico do Ibovespa traçado pelo analista: