O efeito devastador da bomba de hidrogênio da Coreia do Norte nos mercados em uma imagem

Bolsas caíram forte depois de Pyongyang anunciar que tinha feito um teste bem sucedido com uma bomba H

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SÃO PAULO – O mercado acordou bastante preocupado nesta quarta-feira (6) por conta do anúncio da Coreia do Norte de que testou uma bomba de hidrogênio do nordeste do país. Se for confirmada a notícia, o regime de Pyongyang, instável por natureza nas mãos do ditador Kim Jong-un, ganhou um armamento mais poderoso do que as já devastadoras bombas nucleares convencionais. Em relação à bomba de Hiroshima, por exemplo, a chamada bomba H é centenas de vezes mais potente. O risco geopolítico decorrente disso, aliado a mais uma rodada de dados decepcionantes da China, fez com que a maior parte das bolsas mundiais passassem a operar em queda hoje. 

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones cai 1,02% a 16.984 pontos, enquanto o S&P 500 recua 0,83% a 2.000 pontos. As bolsas europeias, por sua vez, recuam entre 1% e 2,52% e, com a exceção de Xangai, na qual foi prorrogado o prazo para a limitação de vendas de ativos financeiros por parte dos acionistas com algum grau de controle, a Ásia também teve queda. Por aqui, como não poderia ser diferente, o Ibovespa cai também, embora bem menos do que na mínima do dia. O índice registra perdas de 0,9% a 42.037 pontos às 14h38 (horário de Brasília). 

Mas qual foi exatamente o impacto da bomba de hidrogênio norte-coreana nos mercados acionários globais? Mais uma vez, uma imagem mostra melhor do que qualquer texto de Bolsa.

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No entanto, pode ser que esta reação tenha sido exagerada, já que especialistas dizem que a magnitude do tremor causado por este teste foi a mesma de uma explosão de uma bomba atômica realizada pelo país em 2013. “A força dessa explosão não parece ser grande o suficiente para se tratar de uma clássica bomba de hidrogênio”, afirmou Jeffrey Lewis, diretor do Programa de Não Proliferação do Sudeste Asiático do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação, segundo o Estado de S. Paulo.

Vale acompanhar os próximos capítulos deste drama geopolítico. O primeiro sinal deve ser trazido na reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que segundo a Reuters começou às 14h. 

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