A Chainlink, plataforma de blockchain que busca facilitar o uso dos smart contracts (contratos inteligentes) entre diferentes plataformas, introduziu o staking (processo de renda passiva que paga recompensas para usuários que mantêm criptos na cadeia) de seu token nativo LINK na terça-feira (6).
Nos primeiros 30 minutos, de acordo com um porta-voz da empresa, os detentores selecionados bloquearam 7 milhões de ativos na cadeia, avaliados em cerca de US$ 51 milhões.
O pool de staking, atualmente em sua versão beta, é inicialmente limitado a 25 milhões de LINK, o que significa que 28% da capacidade total do processo foi atendida. A reportagem do CoinDesk pediu números atualizados, mas a empresa não respondeu até a publicação deste texto.
A Chainlink já divulgou, no entanto, que planeja aumentar para até 75 milhões de LINK no longo do tempo. Cerca de 500 milhões de tokens estão atualmente em circulação.
O protocolo está pagando 4,75% em recompensas anualizadas para os “stakers” (termo usado para identificar usuários que trancam os ativos no sistema).
O programa de staking, que será aberto para o público em geral no dia 8 de dezembro, permite que as pessoas ganhem recompensas por trancar ativos na blockchain da cripto, ajudando no desempenho e na segurança do protocolo.
“Com o staking, conseguimos fazer o sistema crescer por meio de incentivos”, disse Sergey Nazarov, co-fundador da Chainlink, em entrevista ao CoinDesk.
Os stakers não poderão desbloquear ou mover suas recompensas em LINK até que a próxima versão do protocolo seja lançada. Isso deve acontecer em 9 a 12 meses, disse a empresa em um post publicado em seu blog.
No momento da redação deste texto, o LINK estava sendo negociado a US$ 6,87.