“Nova CPMF” derruba secretário da Receita Marcos Cintra

Proposta que deve ser enviada pelo governo prevê taxar em 0,4% as operações de saques e depósitos e em 0,20% as operações de débito e crédito

Anderson Figo

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SÃO PAULO — O secretário da Receita Federal Marcos Cintra está de saída do governo. O motivo seria a discussão sobre a criação de um novo tributo similar à CPMF.

Ontem, o secretário-adjunto da Receita, Marcelo de Sousa Silva, confirmou que o governo vai enviar a proposta que reintroduz o imposto sobre transações financeiras para reduzir gradualmente os impostos que as empresas pagam sobre os salários de funcionários.

A proposta, que foi apresentada informalmente no Fórum Nacional Tributário, prevê taxar em 0,40% as operações de saques e depósitos, e em 0,20% as operações de débito e crédito.

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O pedido de exoneração de Marcos Cintra foi confirmado pelo Ministério da Economia, que afirmou em nota que “ainda não há um projeto de reforma tributária finalizado.” A avaliação de analistas políticos é que a saída de Cintra pode atrasar a apresentação da proposta de reforma tributária pelo governo. 

“A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento. A proposta somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro”, afirmou a nota do Ministério.

O auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto vai assumir interinamente o cargo de secretário da Receita no lugar de Cintra. 

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