Nobel de Economia diz que jantar com Levy e Merkel daria indigestão

Economista ligado ao pensamento anti-austeridade disse que a redução do déficit público é incapaz de trazer o crescimento

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – “Causaria uma indigestão em todos nós”, diz o prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz sobre a possibilidade de um jantar com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a chanceler alemã, Angela Merkel. Crítico da austeridade, Stiglitz participa do evento Fronteiras do Pensamento. 

“O que eu explicaria a eles é que esse tipo de austeridade não funciona. Isso já era óbvio há cinco, sete anos”, afirmou o economista norte-americano segundo a Folha de S. Paulo

Stiglitz disse que a Grécia é um exemplo de como a redução do déficit público é incapaz, por si só, de trazer o crescimento econômico. Para ele, a imposição de medidas de contenção de gasto a todo preço para membros em dificuldade na zona do euro por Merkel parece uma “atitude bíblica” de redenção pela dor e não uma ideia que mereça crédito. 

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Já sobre o Brasil, o Nobel em Economia acredita que a crise econômica atual existiria mesmo sem uma crise política. “Vocês teriam uma crise de qualquer forma, mas escolheram o momento errado para a crise política”, avaliou.

Ele atribuiu o momento vivido pelo País à crise dos emergentes por conta da desaceleração da China, que reduziu a demanda por commodities, e o temor por um aumento de juros nos Estados Unidos. 

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