Publicidade
(Reuters) – A Nestlé cortará 16.000 empregos, disse o novo CEO Philipp Navratil nesta quinta-feira, à medida que a maior empresa de alimentos embalados do mundo busca cortar custos e reconquistar a confiança dos investidores.
A redução representa 5,8% de cerca de 277 mil trabalhadores da Nestlé. Navratil disse que a Nestlé aumentou sua meta de redução de custos para 3 bilhões de francos suíços em comparação com 2,5 bilhões de francos até o final de 2027.
Dow Jones Futuro avança com balanços ofuscando tensões entre EUA e China
Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano recuaram depois que o Livro Bege do Fed confirmou as expectativas de novos cortes de juros
Redata faz data centers no Brasil tão competitivos quanto nos EUA para a Oracle
Segundo o presidente regional da empresa, Alexandre Maioral, estímulos abrem espaço para que o País seja usado para processar e armazenar dados globais
“O mundo está mudando, e a Nestlé precisa mudar mais rápido”, disse Navratil.
A Nestlé, cujas ações saltaram cerca de 8% no início do pregão, passou por um período sem precedentes de turbulência administrativa, com Navratil substituindo Laurent Freixe, que foi demitida em setembro da carga de presidente-executivo por causa de um relacionamento não revelado com um subordinado direto.
Já o presidente Paul Bulcke deixou a carga de forma antecipada para dar lugar ao ex-executivo da Inditex, Pablo Isla, duas semanas depois.
Navratil disse que o corte de 12.000 empregos administrativos nos próximos dois anos, além de uma redução adicional de 4.000 funcionários como parte das iniciativas no andamento da produção e na cadeia de suprimentos, faz parte de um esforço para aumentar a eficiência.