NeoEnergia (NEOE3) lucra 57% a mais no balanço do 3º trimestre

Lucro e Ebitda vêm acima do projetado; receita operacional de energia líquida ficou em R$ 11,620 bilhões, alta de 49%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A NeoEnergia (NEOE3) registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,281 bilhão no balanço do terceiro trimestre, resultado 57% superior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado. Já o lucro consolidado somou R$ 1,321 bilhões, aumento de 56,7%.

Dessa forma, o desempenho veio acima do aguardado pela Refinitiv, que era de um lucro líquido de R$ 801,77 milhões, assim como em termos reportado, de R$ 838 milhões.

No acumulado do ano, a empresa apresentou R$ 3,290 bilhões de lucro líquido atribuído aos controladores, enquanto nos primeiros nove meses de 2020 somou R$ 1,876 bilhão (+81%).

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Enquanto isso, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou em R$ 2,861 bilhões no período, aumento de 62%.

Nesta linha, o resultado veio acima do projetado pela Refinitiv, que era de R$ 2,002 bilhões.

Segundo a empresa, o resultado Ebitda é “fruto da retomada do mercado, manutenção da eficiência e disciplina de custos, os bons patamares de arrecadação, bem como o avanço na construção dos projetos de transmissão”.

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A receita operacional líquida ficou em R$ 11,620 bilhões, alta de 49%. Em nove meses, a receita somou R$ 29,732 bilhões, 41% a mais. A companhia destacou que a energia injetada foi de 18.893 GWh no terceiro trimestre, alta de 3,6% na comparação anual.

Desconsiderando a Neoenergia Brasília em 2020, o crescimento foi de 15,8% no trimestre e de 14,8% no acumulado dos nove meses, “confirmando a recuperação do mercado nas áreas de concessão da Neoenergia.”

Os investimentos (Capex) foram R$ 6,4 bilhões de janeiro a setembro, expansão de 51%, puxados pelo avanço dos projetos de Transmissão e Eólicas.

Por fim, a alavancagem da companhia ficou em 2,86 vezes, a relação entre a dívida líquida e o Ebitda, ante 2,85 vezes do final de 2020.

O Credit Suisse comentou que a Neoenergia reportou resultados mais fortes que o esperado no terceiro trimestre de 2021, beneficiados pela recuperação econômica que suportou volumes robustos e índice de inadimplência normalizado, enquanto também impulsionada por ajustes tarifários positivos.

De acordo com o banco, os números de geração também vieram melhores do que o esperado, devido aos melhores resultados eólicos e despacho térmico total, apesar do pior desempenho das unidades hidrelétricas.

Já os lucros, segundo o Credit Suisse, foram afetados negativamente por resultados financeiros piores do que o esperado, parcialmente compensados ​​por melhores resultados de equivalência patrimonial, ajudados pelo acordo GSF.

O Credit Suisse mantém avaliação outperform para ações da Neoenergia, e preço-alvo de R$ 24,10, frente à cotação de segunda-feira (25) de R$ 15,49.

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