Na hora da compra, brasileiros pagariam mais caro para ter um bom serviço

Segundo pesquisa, 60% deles disseram que serviço prestado pesa na hora de comprar novo produto, à frente do preço (55%)

Flavia Furlan

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SÃO PAULO – Os brasileiros prezam mais os serviços oferecidos do que o preço. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Accenture, 60% deles disseram que o serviço prestado ao consumidor pesa na hora de comprar um novo produto, à frente do preço, que teve 55% das respostas. Eles pagariam mais caro para ter um bom atendimento.

A pesquisa, realizada com 3,5 mil consumidores em sete países – Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, Brasil e França – ainda mostrou que os serviços prestados estão na frente de elementos como a qualidade do produto, que obteve 34% das respostas. Por outro lado, um em cada dez consumidores afirmou que a qualidade dos serviços nacionais é pessima, percepção maior entre aqueles de classes média e alta.

Divulgada na última quinta-feira (10), a pesquisa explora o progresso que companhias fizeram para melhorar a qualidade do atendimento prestado ao consumidor e a forma como o cliente percebe estes esforços.

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Brasil é primeiro em insatisfação

O índice que mostra que 67% dos brasileiros possuem suas expectativas atendidas “raramente” ou “nunca” fez do país o pior em satisfação, dentre os sete consultados, de acordo com a tabela abaixo:

País Índice
Brasil 67%
Austrália 52%
Reino Unido 52%
França 51%
EUA 42%
Canadá 41%
China 31%

Fonte: Accenture

Em contraposição ao alto nível de insatisfação, 70% dos brasileiros entendem que a tecnologia aumentou o nível de serviços prestados em relação aos últimos cinco anos, principalmente por conta de novos canais de relacionamento, como chats.

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Troca de operadora

Mais da metade (59%) dos consultados disse que trocou de operadora de serviços no ano passado. O setor que mais sofreu com a insatisfação foi o de telefonia, com 41% de consumidores que afirmaram terem mudado de empresa. Em seguida, estavam os serviços de internet (36%), bancos (28%) e empresas de TV a cabo (2%).

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