Na” contramão do mercado”, Lloyd’s vê Alemanha como a grande campeã da Copa

Com base no valor segurável dos jogadores, banco britânico aponta uma final entre Alemanha e Espanha, com os germânicos sendo os grandes campeões e levando o tetracampeonato

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Enquanto a maior parte dos bancos aponta que o Brasil levará o hexacampeonato, com base em complexos modelos econométricos, há quem acredite que o anfitrião não levará a taça jogando em casa. Um exemplo disso é o banco britânico Lloyd’s, que aponta que a Alemanha deve bater o Brasil e conquistar o tetracampeonato. 

A conclusão foi obtida após uma pesquisa em parceria com o CEBR (Centre For Economics & Business Research) que avalia cada equipe na Copa com base no valor segurável do time de cada país. O valor somado de todos os times é estimado em £ 6,2 bilhões, ou US$ 10,5 bilhões, conforme o estudo, divulgado ontem antes da abertura da Copa do Mundo, em que o Brasil venceu a Croácia por 3 gols a 1. 

O Lloyd’s previu que a final será a Alemanha e a Espanha, com base em uma estimativa de quanto valem os jogadores de acordo com os seus rendimentos e idades. A Alemanha tem o time mais caro e deve ser o campeão, estima o banco. 

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O estudo revelou que a Alemanha, Espanha, Inglaterra e Brasil têm os jogadores mais caros. Em média, o valor segurável médio de um jogador inglês é maior do que de toda a equipe da Costa Rica.

O grupo G – que conta com Alemanha, Gana, Portugal e Estados Unidos – é o mais forte, com um valor segurável combinado de £ 1,2 bilhão. Enquanto isso, o grupo C – composto por Colômbia, Costa do Marfim, Grécia e Japão – é o mais fraco, com um valor segurável combinado de £ 340 milhões.

Para Marco Castro, representante do Lloyd’s do Brasil, chama a atenção o quanto alguns dos times jogando no Brasil valem – os três primeiros, Alemanha, Espanha e Inglaterra – valem mais de £ 1,7 bilhão somados. Isso é mais do que os outros 20 times combinados. “Os valores seguráveis ??previstos também mostram claramente quais são os grupos em que deve ser mais complicado para se classificar – e está longe de ser um campo de jogo nivelado”, destacou. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.