Moody’s eleva rating da Petrobras para Ba1; perspectiva é estável

Segundo a agência, a ação de rating foi desencadeada principalmente pelo forte desempenho operacional e financeiro da empresa

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating corporativo da Petrobras (PETR3;PETR4) de Ba2 para Ba1.

Segundo a agência, a ação de rating foi desencadeada principalmente pelo forte desempenho operacional e financeiro da empresa, bem como por suas sólidas métricas de crédito. Simultaneamente, a Moody’s aumentou a avaliação de crédito de linha de base (BCA) da Petrobras para ba1 de ba2. A perspectiva do rating é estável.

Além disso, a Moody’s espera que a disciplina operacional e financeira da Petrobras continue a apoiar a geração de caixa, o que ajudará a sustentar sua estrutura de capital atual, apesar de maiores pagamentos aos acionistas.

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“As ações de rating também consideraram a boa posição de liquidez da empresa e o perfil confortável de vencimento da dívida, bem como seu amplo acesso ao mercado de capitais global”, aponta em comunicado.

A Moody’s ressalta que o rating Ba1 da Petrobras está um degrau acima do rating soberano Ba2 do Brasil com base no perfil de crédito da empresa consideravelmente mais forte do que o soberano, “incluindo a resiliência comprovada da Petrobras a condições econômicas e de negócios adversas, como a observada em 2020.”

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Além disso, a agência afirmou que “a governança corporativa a protege de alguma forma da interferência do governo”.

“Portanto, a Moody’s considera que há baixa probabilidade de que a empresa entre em default como consequência de problemas de crédito soberano ou default devido a i) sólidas métricas financeiras e estrutura de capital da Petrobras; ii) sua pequena dependência de fontes de financiamento domésticas; iii) sua exposição limitada ao risco de moeda estrangeira dada a proporção baixa e decrescente de negócios de refino do total e iv) o fato de mais de 30% de suas vendas estarem relacionadas à exportação”, apontou.

O rating também é suportado pela considerável produção e reservas da empresa, sua sólida geração de caixa em relação ao endividamento e o seu domínio na indústria petrolífera brasileira.

“Os ratings da Petrobras são limitados principalmente pelo i) rating soberano do Brasil, ii) risco de execução do plano de negócios e iii) o potencial de interferência governamental contrária aos interesses comerciais e financeiros da empresa”, destacou a agência.

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