Mitre (MTRE3) tem alta de 58% nas vendas no 1º trimestre de 2023, para R$ 242 mi

Velocidade de vendas (VSO) no 1T23 atingiu 12,2%, 0,6 ponto percentual superior ao patamar do 1T22

Felipe Moreira

Linha Haus Mitre chega agora ao seu quarto empreendimento: o Haus Mitre Pinheiros.

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As vendas líquidas da Mitre (MTRE3), construtora e incorporadora brasileira com atuação nos segmentos de média e alta renda, totalizaram R$ 242,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), sendo 57,8% superiores ao 1T22, informou a construtora na noite desta quarta-feira (12). Em comparação ao 4T22, as vendas líquidas recuaram 24,2%. De acordo com a empresa, esse foi o melhor primeiro trimestre da história da companhia.

Os distratos encerraram o 1T23 a R$ 30,65 milhões, com redução de 34,8% frente ao trimestre anterior (4T22), “demonstrando níveis saudáveis e em linha com a média histórica, reiterando a qualidade e solidez das vendas e da carteira de recebíveis da Mitre”, diz comunicado. Já na base anual, o avanço é de 15,5%.

A velocidade de vendas (VSO) no 1T23 atingiu 12,2%, 0,6 ponto percentual (p.p.) superior ao patamar do 1T22, reflexo do desempenho de vendas do 1T23.

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A VSO dos últimos doze meses fechou em 33,7%, patamar muito saudável, especialmente quando analisamos o aging do nosso estoque, que majoritariamente está concentrado nos projetos que serão entregues a partir de 2025.

Ao final do 1T23, o estoque da Mitre totalizou 2.834 unidades, equivalente a um VGV de R$ 1,75 bilhão, mantendo-se praticamente estável em comparação ao 4T22, que somou R$1,70 bilhão.

Segundo a empresa, o baixo incremento de estoque entre trimestres deve-se às unidades lançadas e ainda não comercializadas do Origem Guilhermina, projeto que será entregue apenas em 2026.