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SÃO PAULO – Por conta de menores despesas e uma maior receita, o orçamento de 2009 acabou com uma sobra de R$ 2,044 bilhões, reportou o Ministério do Planejamento nesta sexta-feira (20).
Segundo o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, a combinação de uma elevação de R$ 329,7 milhões na receita líquida, descontada as transferências para Estados e Municípios, e uma estimativa de redução nas despesas na ordem de R$ 1,749 bilhão, permitiu a liberação dos gastos.
Relatório
No documento, o governo projeta uma queda de R$ 3,3 bilhões nas receitas administradas pela Receita Federal, reflexo ao comportamento abaixo do esperado de tributos como Cofins e Imposto de Renda.
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Entretanto, a equipe econômica revelou esperar ingressos de R$ 3,2 bilhões a mais em receitas não administradas, “em virtude da maior possibilidade de arrecadação com dividendos, de um pequeno acréscimo na receita própria e nas compensações financeiras”.
No lado da despesa, a queda de R$ 1,749 bilhão na previsão de gastos foi promovida por conta do “redimensionamento na execução das despesas com pessoal e encargos sociais, subsídios e subvenções econômicas, Fundos de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste – FDA/FDNE – e restos a pagar de Créditos Extraordinários”.
Vale ressaltar que o Ministério do Planejamento manteve inalterados os parâmetros econômicos previstos para o final de 2009, como o crescimento de 1% no PIB (Produto Interno Bruto) nacional e inflação de 4,42%.
