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Na quarta-feira (25), o dólar à vista avançou 0,69%, encerrando o dia cotado a R$5,5575, com os investidores reagindo a uma combinação de fatores domésticos e externos.
A proximidade do fim do trimestre incentivou remessas ao exterior, enquanto a atuação do Banco Central via leilões buscou garantir liquidez ao mercado de câmbio. No cenário internacional, o foco segue nas falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que alertou para o risco inflacionário decorrente de tarifas comerciais mais altas — fator que mantém o dólar forte globalmente.
Já no Brasil, a tensão política ganhou força com a derrubada, pelo Congresso, do decreto do IOF editado pelo governo, além de discussões no CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) sobre a política de biocombustíveis.
Para os traders que operam o minidólar, o pregão desta quarta-feira foi marcado por movimentos mais intensos, impulsionados pela combinação de incertezas políticas, atuação do BC e fluxo típico de final de trimestre.
A alta da moeda americana ocorreu mesmo com o dólar ainda acumulando queda no mês e no ano, o que revela um ajuste pontual de curto prazo. A expectativa segue ancorada nos desdobramentos da política fiscal interna e nas próximas sinalizações de Powell no Congresso, que podem reorientar o comportamento dos contratos futuros nos próximos dias.
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Os contratos futuros de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão com alta de 0,77%, aos 5.562 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o ativo retomou o padrão de topos e fundos ascendentes, sinalizando um retorno ao movimento de alta no curtíssimo prazo. O fechamento acima das médias de 9 e 21 períodos reforça o viés comprador, principalmente após o rompimento de uma faixa de congestão.
Para o pregão desta quinta-feira (26), os principais pontos de suporte estão em 5.547/5.536 (1), 5.512/5.505,5 (2) e 5.497/5.492 (3), enquanto as resistências são marcadas por 5.567,5/5.579 (1), 5.588/5.602 (2) e 5.611,5/5.624,5 (3).
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Para confirmar a continuidade da alta, será necessário romper com força a região de resistência em 5.567,5/5.579. Caso esse nível seja superado, o minidólar poderá mirar os próximos alvos em 5.588/5.602, com alvo mais longo em 5.611,5/5.624,5.
Por outro lado, se perder o suporte em 5.547/5.536, o ativo pode voltar a buscar 5.512/5.505,5 e, em uma extensão maior, 5.497/5.492.
No gráfico diário, o minidólar ainda apresenta tendência de baixa, sendo negociado entre as médias móveis de 9 e 21 períodos. O preço está próximo de testar a média de 21 períodos, que coincide com uma região de resistência técnica relevante — fator que exige atenção dos traders.
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Para dar sequência ao movimento de queda, será necessário romper o suporte em 5.480, o que pode abrir caminho para níveis inferiores em 5.377/5.341.
Já para que o ativo retome uma trajetória de alta mais consistente, será preciso romper e fechar acima da faixa de topo anterior em 5.611/5.631, com projeções em 5.676/5.698 e objetivo mais longo em 5.777,5 pontos. O IFR (14) encontra-se em 43,90, dentro de uma zona considerada neutra.
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Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico intraday de 60 minutos, o minidólar também reforça o viés altista, após fechar acima das médias de 9 e 21 períodos e romper a lateralização que se formava na base do movimento anterior.
Para dar continuidade à alta, o ativo precisará superar a faixa de resistência entre 5.564,5/5.579, o que poderá abrir espaço para buscar a região de 5.601/5.612, onde está posicionada a média móvel de 200 períodos. Caso esse nível seja rompido com volume, o fluxo comprador tende a se intensificar, com projeção de avanço até 5.632,5/5.645,5 pontos.
Por outro lado, se o ativo perder o suporte em 5.547/5.536, o viés pode se inverter, com o fluxo vendedor ganhando força. Nesse cenário, os próximos suportes estão em 5.513/5.504, com possível alvo estendido em 5.485/5.480, faixa considerada de alta relevância técnica.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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