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Mesmo com a pressão externa vinda de um dólar fortalecido no cenário internacional — impulsionado pelo payroll acima do esperado nos Estados Unidos — o real conseguiu se descolar e valorizou-se ao longo da última sexta-feira (6), refletindo certo otimismo do mercado com a possível apresentação de um novo pacote fiscal pelo governo Lula. A moeda norte-americana encerrou o dia com queda de 0,30%, cotada a R$ 5,5701, menor nível em oito meses. Apesar de ter chegado a subir durante a manhã, acompanhando o exterior após os dados de emprego norte-americanos, o dólar recuou à tarde com investidores reagindo à expectativa de medidas estruturais para substituir o aumento do IOF. A semana foi marcada por forte desvalorização da moeda americana, que acumulou queda de 2,63%.
Para o trader de minidólar, o contexto exige atenção. A força do dólar lá fora e os rendimentos dos Treasuries seguem como vetores de pressão, mas a dinâmica interna ganha relevância à medida que o mercado antecipa movimentos do governo na área fiscal. Se confirmadas medidas como corte de benefícios tributários e reorganização da arrecadação, o real pode seguir se valorizando. .
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O minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerrou a última sessão com recuo de 0,37%, aos 5.592 pontos, emplacando sua quinta baixa consecutiva. Com esse movimento, o contrato renovou sua mínima de 2025 em 5.585 pontos, e permanece pressionado abaixo das médias curtas.
Análise do gráfico de 15 minutos
A leitura gráfica de 15 minutos confirma a dominância vendedora no curtíssimo prazo. Com o fechamento da quinta sessão consecutiva em baixa, o ativo permanece abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, sem qualquer reação técnica até aqui.
A região de suporte em 5.585/5.561 pontos assume papel relevante nesta segunda-feira (9). Um rompimento desse patamar pode reforçar o fluxo vendedor e levar o contrato para patamares inferiores, com alvos em 5.535/5.515 pontos e extensão até 5.495/5.483 pontos.
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Para que ocorra uma reversão, o contrato precisará superar a resistência em 5.597/5.614,5 pontos com entrada de volume relevante. Acima desta faixa, abre espaço para buscar os níveis de 5.645,5/5.667 pontos, e, se o fluxo comprador ganhar força, a resistência de 5.684/5.701,5 pontos pode ser o próximo objetivo.
No gráfico diário, o minidólar confirmou o enfraquecimento da ponta compradora ao renovar sua mínima anual nos 5.585 pontos. A estrutura segue negativa, com o preço negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos e sem sinais consistentes de retomada.
Para reagir, o ativo precisará romper a região de resistência entre 5.645,5/5.665 pontos, o que abriria caminho para buscar 5.700 pontos. No entanto, o cenário permanece frágil. Se a mínima anual for rompida com força, há espaço técnico para novas quedas com alvo em 5.561/5.535 pontos.
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O IFR (14) em 37,80 reforça uma leitura neutra, porém próxima da zona de sobrevenda, o que pode sinalizar cansaço na queda — mas ainda sem gatilho claro de reversão.
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Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
A configuração do gráfico de 60 minutos segue inclinada para o lado vendedor. O ativo continua operando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, sem conseguir formar topos e fundos ascendentes.
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A região de suporte em 5.585/5.561 pontos é o primeiro gatilho para continuidade da queda. Caso ocorra o rompimento dessa faixa, o fluxo vendedor pode ser reforçado, mirando os níveis de suporte em 5.535/5.515 pontos, com alvo mais longo em 5.488/5.470 pontos.
Já para que o minidólar volte a ganhar tração compradora neste tempo gráfico, será necessário romper a resistência em 5.617,5/5.645,5 pontos. Se superada, o ativo pode mirar as resistências seguintes em 5.684/5.701,5 pontos, com extensão em 5.743 e até 5.770 pontos, patamar onde encontraria uma zona técnica de maior resistência.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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