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Nesta terça-feira, 3 de junho de 2025, o dólar comercial encerrou o pregão em baixa de 0,65%, cotado a R$ 5,6373, acumulando perdas de 8,77% no ano. A desvalorização da moeda norte-americana ocorreu na contramão do cenário internacional, onde o dólar se fortalecia frente a outras divisas. Internamente, o movimento foi impulsionado pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sinalizou a intenção do governo de apresentar novas medidas fiscais, revendo o decreto de aumento do IOF. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há um alinhamento entre Executivo e Legislativo para buscar alternativas ao decreto, o que foi bem recebido pelos investidores e contribuiu para a valorização do real.
Para os traders que operam o mini dólar, o ambiente atual requer atenção. A volatilidade observada no mercado cambial, influenciada por fatores internos, como mudanças fiscais e tributárias, e externos, como as políticas econômicas dos EUA, pode gerar oportunidades, mas também riscos. Monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e os indicadores econômicos será fundamental para embasar as estratégias de negociação no pregão seguinte.
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O contrato de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerrou a última sessão em queda de 0,73%, aos 5.672 pontos, confirmando sua segunda baixa consecutiva e mantendo o viés negativo no curto prazo.
Análise do gráfico de 15 minutos
O ativo encerrou a última sessão com a segunda baixa consecutiva, operando abaixo das médias curtas de 9 e 21 períodos, o que reforça o cenário mais frágil no curto prazo.
Para o pregão desta quarta-feira, a região de suporte em 5.666/5.658 pontos se torna fundamental. A perda desse patamar deve intensificar o fluxo vendedor, com o mercado mirando os suportes seguintes em 5.638,5/5.616,5 pontos, e, na sequência, o alvo mais longo na faixa de 5.585/5.561 pontos, onde há uma base técnica mais sólida.
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Por outro lado, uma reação compradora só ganha tração se houver rompimento da resistência imediata em 5.675,5/5.686 pontos. Superada essa faixa, o preço tende a buscar resistências intermediárias em 5.701,5/5.714 pontos, e, caso o fluxo comprador se intensifique, pode avançar até a região mais forte de 5.720/5.743 pontos, onde o mercado encontrará uma barreira mais relevante.
Olhando para o gráfico diário, o cenário segue com viés de enfraquecimento. O minidólar trabalha abaixo das médias de 9 e 21 períodos, configurando um movimento mais lateralizado nos últimos dias, mas com pressão da ponta vendedora.
Para que o ativo retome uma estrutura de alta no diário, será necessário romper a região de resistência em 5.711/5.745 pontos. Caso consiga, o mercado pode buscar um alvo mais amplo na região de 5.777,5 pontos.
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Por outro lado, caso a força vendedora se mantenha, a perda da faixa de 5.658,5 pontos poderá destravar quedas em direção à mínima do ano, em 5.638,5 pontos. Se esse nível for rompido, o fluxo vendedor tende a se intensificar, podendo gerar movimento de queda mais agressivo.
O IFR (14) se encontra em 43,70, refletindo um mercado mais neutro.

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Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar também confirmou movimento de baixa na última sessão e mantém o preço abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, refletindo um mercado pressionado no curto prazo.
Para sinalizar retomada de alta, o ativo precisará romper, inicialmente, a resistência em 5.681/5.701,5 pontos. Caso consiga superar essa faixa, poderá buscar as resistências seguintes em 5.716/5.743 pontos, e, se o fluxo comprador se intensificar, o preço tende a mirar patamares mais altos em 5.770 pontos, com alvo mais longo na região de 5.777,5 pontos, onde existe uma resistência mais robusta.
Se o movimento de baixa continuar, a perda do suporte em 5.658/5.638,5 pontos deve acelerar o fluxo vendedor, levando o ativo para as próximas zonas de suporte em 5.616,5/5.585 pontos, com alvo estendido na região de 5.561/5.535 pontos, que representa uma base técnica mais ampla e relevante para o mercado.
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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