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Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta terça (10)

O que esperar para o mini-índice hoje

Rodrigo Paz

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Nesta segunda-feira (9), o Ibovespa sofreu sua quarta sessão consecutiva de queda, encerrando em 135.655,06 pontos, recuando 0,33% (−447 pontos). O desempenho foi guiado por incertezas domésticas em torno das medidas fiscais: a novela sobre o IOF continua após reunião do ministro Haddad com líderes do Congresso. No cenário global, os mercados reagiram positivamente a avanços nas negociações EUA‑China, o que ajudou a conter as perdas, apesar da fraqueza nos índices domésticos .

Para os traders que operam o mini‑índice (Ibovespa futuro), o ambiente exige estratégia bem calibrada. A oscilação e o recuo técnico sinalizam correção após recentes altas: é crucial monitorar a tramitação da MP do IOF, pois sua evolução pode gerar forte impacto setorial, especialmente em bancos e agronegócio. Além disso, os resultados da retomada das conversas comerciais entre EUA e China oferecem pistas sobre o humor externo que pode impulsionar ou travar os índices. .

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Na última segunda-feira, os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) fecharam em queda de 0,37%, aos 136.290 pontos, marcando o quarto pregão consecutivo de baixa.

Análise do gráfico de 15 minutos

O gráfico de 15 minutos confirma a fraqueza estrutural, ainda que com momentos de alívio. Após forte queda na abertura da sessão anterior, houve tentativa de recuperação, mas o fechamento negativo prevaleceu. Com isso, o foco técnico segue sobre o suporte em 136.190/135.920 (1), que, se rompido com volume, pode destravar movimento até 135.475/134.895 (2), e depois 134.520/134.110 (3).

Do lado comprador, será essencial romper a resistência em 136.495/137.000 (1), para então mirar 137.535/137.940 (2) e, posteriormente, 138.250/138.575 (3). Vale notar que o índice ainda sustenta as médias curtas nesse tempo gráfico, o que mantém viva a possibilidade de retomada compradora — desde que venha acompanhada de fluxo.

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No gráfico diário, o cenário técnico é mais desfavorável. O ativo segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, e mesmo com a tentativa de recuperação ao longo do dia anterior, o fechamento reforçou a fraqueza. Para retomar o fluxo altista, o índice precisa vencer a região de resistência em 137.200/137.655, o que abriria espaço para teste de 139.000/139.570.

Na ponta oposta, a perda da média de 200 períodos em 135.790 será um sinal de alerta importante. Se isso ocorrer, os vendedores poderão buscar o suporte em 134.520, com potencial de queda até níveis inferiores. O IFR, aos 44,53, confirma a neutralidade com viés de baixa.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o mini-índice fechou no negativo, mas segue travado entre as médias móveis de 9 e 21 períodos. Essa configuração exige atenção redobrada ao rompimento das faixas técnicas.

Para que o ativo ganhe fôlego vendedor, será necessário romper o suporte em 135.200/134.520 (1). Abaixo disso, os próximos objetivos estão em 134.110/133.335 (2), com alvo mais longo em 132.760/132.415 (3).

Já o rompimento da resistência em 136.495/137.200 (1) é o que pode destravar o movimento altista. Acima desse patamar, os alvos projetados ficam em 137.595/137.940 (2) e, na sequência, em 138.575/139.570 (3).

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Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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