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O Ibovespa fechou a sexta-feira, 6 de junho, em queda de 0,10%, aos 136.102,10 pontos, acumulando sua terceira semana consecutiva no campo negativo, com desvalorização semanal de 0,67%. A pressão veio apesar da força observada em Nova York — onde os índices avançaram mais de 1% após divulgação robusta do payroll americano — e da recuperação do real frente ao dólar. No Brasil, o movimento foi puxado pela realização de lucros, especialmente no setor bancário, enquanto o aumento da liquidez no câmbio reforçou o otimismo técnico da moeda local.
Para os traders de mini‑índice (Ibovespa futuro), o cenário exige olhar estratégico. A terceira semana consecutiva de queda indica um movimento de correção técnica após as altas recentes, e a curva de juros futuros sugere cautela com o cenário macro. O comportamento do setor financeiro — especialmente bancos, que exerceram forte impacto negativo — e a reação das commodities, como minério e petróleo, serão determinantes no pregão seguinte. Acompanhar o payroll americano e os sinais da agenda política doméstica, especialmente qualquer novidade sobre tributação ou gastos, será crucial para calibrar entradas e saídas no contrato futuro.
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Na última sexta-feira, os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram o pregão no campo negativo, com queda de 0,10%, aos 136.800 pontos. Este foi o terceiro fechamento consecutivo em baixa.
Análise do gráfico de 15 minutos
O gráfico de 15 minutos confirma a fraqueza recente. Após o fechamento negativo da última sessão, o índice mantém-se pressionado, e a perda do suporte em 136.680/136.150 (1) pode ser decisiva para destravar novo fluxo de venda. Caso isso ocorra, os próximos alvos estão em 135.872/135.475 (2) e, mais abaixo, em 134.895/134.625 (3).
Por outro lado, se houver reversão e entrada de força compradora, o mercado precisará romper a resistência em 137.000/137.510 (1). Acima desse nível, o índice pode mirar os próximos alvos em 137.940/138.250 (2) e 138.575/138.840 (3).
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Apesar da sequência negativa, o fato de o ativo ainda sustentar as médias nos 15 minutos sugere que o mercado pode estar se preparando para um eventual respiro técnico — desde que haja volume comprador.
Olhando para o gráfico diário, o cenário segue dominado pelos vendedores. O índice continua operando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, e na última sessão voltou a testar essas regiões sem conseguir rompê-las — sinalizando rejeição.
Para que o ativo volte a buscar alta sustentada, será preciso romper a região de 137.535/138.000 pontos, abrindo caminho para os alvos em 139.120/139.570 pontos. Por outro lado, se a faixa de suporte em 136.150 for perdida, o próximo ponto de apoio será a média de 200 períodos, hoje posicionada em 135.840 pontos.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos mostra um cenário mais indefinido. O mini-índice fechou entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, sinal de que o mercado está em ponto de decisão. A perda do suporte em 136.150/135.175 (1) pode abrir espaço para uma correção mais profunda, mirando 134.675/134.110 (2) e, em extensão, 133.335/132.760 (3).
Já na ponta oposta, a resistência em 137.085/137.535 (1) é o nível a ser superado para que os compradores retomem o controle. Se isso ocorrer, os próximos objetivos estarão em 137.940/138.575 (2) e, mais adiante, em 139.570/140.110 (3).
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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