Minerva (BEEF3) assina contrato para compra da uruguaia BPU Meat por US$ 40 milhões; XP reitera visão positiva para ação

Apesar de pequena, a XP Investimentos vê a aquisição como positiva

Felipe Moreira

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A Minerva (BEEF3) assinou contrato vinculante referente à aquisição da Breeders and Packers Uruguay (BPU Meat), uma subsidiária da NH Foods Group, informou o frigorífico nesta manhã de terça-feira (31).

O investimento total foi de aproximadamente US$ 40 milhões e está sujeito ao cumprimento de condições precedentes usais a este tipo de transação, incluindo aprovação pelas autoridades concorrenciais competentes.

Segundo nota da empresa, a BPU Meat, localizada próxima a cidade de Durazno no Uruguai, é um dos mais modernos frigoríficos de carne bovina da América do Sul, com capacidade de abate de 1.200 cabeças/dia e utilizando da mais alta tecnologia no processo industrial, produz e exporta carne bovina do Uruguai com os mais elevados índices de qualidade e segurança sanitária.

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Atualmente, a unidade frigorífica destina cerca de 85% de suas vendas para o mercado internacional, em especial para destinos com alta capacidade de renda e demanda por produtos premium, como Europa, Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul e China.

Com a aquisição a Minerva passa a ser líder na produção de carne bovina no Uruguai, com uma capacidade total de abate de 3.700 cabeças/dia, distribuídas por 4 unidades frigoríficas: Pul, Carrasco, Canelones e, agora, BPU.

“Acreditamos que a consolidação das nossas operações no Uruguai deve permitir significativas sinergias operacionais e comerciais, ampliando assim as oportunidades de arbitragem no mercado internacional de carne bovina”, diz a empresa, em comunicado.

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A XP Investimentos vê o negócio como positivo, pois fortalece a presença do Minerva na América do Sul, bem como deve aumentar a oferta em 2023 após uma ainda tímida virada do ciclo do gado, o que aumentará o volume de exportação para os EUA e Ásia em um momento interessante.

A instituição financeira reitera recomendação de compra e preço-alvo de R$ 19,10, o que representa potencial de valorização de 35% frente a cotação de fechamento de segunda-feira (30) de R$ 14,22.