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A CSN (CSNA3) e a CSN Mineração (CMIN3) divulgam seus resultados do terceiro trimestre (3T25) após o fechamento do mercado desta terça-feira (4), com o segmento de minério sendo o destaque positivo no período.
A XP Investimentos espera que a CSN apresente resultados melhores no 3T25, com receita bruta de R$ 11,5 bilhões (+8% na base trimestral, ou T/T, e +4% na base anual, ou A/A) e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 3,1 bilhões (+34% A/A e +16% T/T).
Os analistas observam: (i) que as operações de mineração da CSN impactarão positivamente os resultados da empresa, impulsionadas por preços e volumes realizados mais altos de minério de ferro; (ii) que o desempenho da divisão de aço da CSN será mais fraco, devido a preços realizados mais baixos, volumes de vendas ligeiramente maiores T/T e menor custo caixa por tonelada (margem Ebitda de 8,1% no 3T25 versus 10,8% no 2T25). Além disso, espera que as demais divisões da CSN apresentem resultados melhores, com Ebitda total (excluindo Mineração e Aço) de R$ 940 milhões.
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O Bank of America espera que o Ebitda aumente 24% trimestre a trimestre, para R$ 3,24 bilhões, impulsionado por melhores resultados de mineração e outros, o que deve compensar os resultados mais baixos do setor siderúrgico. O Ebitda da CSN no segmento de aço deve cair 24%, para R$ 443 milhões (margem de 8,8%), avalia o banco, principalmente devido à queda nos preços.
A estimativa do Bradesco BBI é de um Ebitda consolidado um pouco menor, de R$ 3 bilhões, mas 14% maior em relação ao trimestre anterior e 32% em relação ao ano anterior.
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Já o BBI projeta uma queda de 25% no Ebitda da Siderurgia em relação ao trimestre anterior, para R$ 434 milhões, considerando volumes amplamente estáveis, mas preços significativamente mais baixos (6% menores em relação ao trimestre anterior), enquanto o desempenho dos custos deve permanecer estável (margem Ebitda de 9%, em comparação com 11% no 2T25 e 6% no 3T24). Por sua vez, o Ebitda da divisão de cimento deve atingir R$ 359 milhões, 22% maior em relação ao trimestre anterior, devido principalmente aos maiores volumes e preços.
Uma vez que a mineração é o destaque do balanço, a XP espera que a CSN Mineração apresente resultados melhores no 3T25, com Ebitda de R$ 1,7 bilhão, +37% ante o 2T25 (+52% A/A).
“Prevemos preços realizados mais altos para o minério de ferro (+US$ 8 a tonelada T/T), devido ao aumento dos preços de referência do minério de ferro com 62% de pureza e ao impacto positivo dos preços provisórios”, aponta. Além disso, projeta volumes de vendas de minério de ferro maiores em relação ao ano anterior, atingindo 11,9 milhões de toneladas, incluindo compras de terceiros. Ademais, espera custos operacionais (C1) de US$ 21,5/t, ligeiramente acima dos valores do 2T25, impulsionados pela valorização do real, juntamente com despesas de frete um pouco maiores.
Já o BBI prevê um aumento de 32% no Ebitda da CSN Mineração em relação ao trimestre anterior, para R$ 1,67 bilhão, explicado principalmente por uma realização de preços mais forte (15% maiores em relação ao trimestre anterior) e volumes estáveis —embora em comparação com uma base elevada no 2T25 —e custos estáveis.