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Os preços do minério de ferro permaneceram estáveis na semana, na casa dos US$ 106 por tonelada, apoiados por expectativas de um possível estímulo econômico na China e por fundamentos ainda resilientes do minério e do setor de aço.
O Bradesco BBI destacou que, no lado macro, a China segue enfrentando fraqueza persistente no setor imobiliário, com queda nos volumes de vendas e nos preços das residências, afetando o sentimento dos investidores. Ao mesmo tempo, dados econômicos mais fracos reforçaram a expectativa de medidas de estímulo antes do feriado da Golden Week (1º a 7 de outubro).

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Do lado micro, os indicadores de minério de ferro e aço apresentaram um panorama misto, mas equilibrado. As margens do aço acabado na China caíram razoavelmente e os estoques continuaram a crescer.
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De acordo com BBI, cerca de 60% das siderúrgicas chinesas permaneceram lucrativas (contra 48% no início de janeiro de 2025), enquanto a utilização de altos-fornos voltou a superar 90%.
Nos EUA, o spread do metal manteve-se estável, embora o mercado tenha compartilhado perspectiva pessimista para os preços da sucata no 4º trimestre de 2025.
Por aqui, os preços do aço acabado tiveram desempenho misto, com o HRC estável e o vergalhão em queda, devido à maior oferta e demanda fraca. O Bradesco BBI observou que a demanda se mostrou mais fraca do que o esperado, mesmo durante o período de consumo sazonalmente mais forte entre setembro e outubro.
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O BBI concluiu que, embora a probabilidade de uma queda acentuada seja baixa, também é limitada a chance de recuperação significativa de preços. Por isso, permanece cauteloso com o setor siderúrgico brasileiro, recomendando exposição à Vale (VALE3), com recomendação de compra, em detrimento de Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3).