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PEQUIM (Reuters) – Os preços futuros de minério de ferro estenderam sua queda para uma segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, arrastados pelas expectativas de aumento da oferta, embora a demanda resiliente do principal consumidor, a China, e as esperanças de rompimento nas negociações comerciais entre a China e os EUA tenham redução nas perdas.
O contrato de setembro na bolsa de Dalian encerrou as negociações diurnas com queda de 0,85%, a 698,5 iuanes (US$97,16) por tonelada métrica.
A mineração de ferro na Bolsa de Cingapura operou em leve queda no início da manhã no Brasil, a US$ 94,40 a tonelada, depois de atingir o valor mais baixo desde 3 de junho, a US$ 93,9, no início da sessão.
Os embarques do principal ingrediente siderúrgico dos principais fornecedores, Austrália e Brasil, subiram quase 2% em relação à semana anterior, atingindo 29,19 milhões de toneladas até 8 de junho, o nível mais alto em uma única semana desde dezembro, segundo dados da consultoria Mysteel.
As importações de minério de ferro em junho devem aumentar, uma vez que as usinas aumentaram o uso de cargas importadas devido à sua competitividade de preços e porque as mineradoras aumentaram os embarques até o final do mês para atingir as metas trimestrais, disseram analistas da consultoria Shanghai Metals Market em uma nota.
“Como as margens do aço são saudáveis, é provável que a produção de metais quentes se consolide em um nível elevado”, afirmaram os analistas da Hongyuan Futures em uma nota.
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Essa produção é normalmente usada para medir a demanda de minério de ferro, com uma média diária de 2,42 milhões de toneladas, até 5 de junho, 2,6% maior do que no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Mysteel.