Meta de inflação mais baixa está associada a menor incerteza, diz secretário

Nesta quinta, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a meta de 3,5% para a inflação de 2022, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual

Estadão Conteúdo

(Crédito: Shutterstock)

Publicidade

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Saschida, afirmou nesta quinta-feira, 27, que uma meta de inflação baixa não implica uma alta de juros por parte do Banco Central. Nesta quinta, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a meta de 3,5% para a inflação de 2022, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual.

“Em 2018, decidiu-se reduzir a meta para 3,75% para 2021. Então, o CMN nesta quinta teria que tomar duas decisões: a meta de 2022 e o intervalo para bandas”, disse o secretário. Segundo ele, ainda existe certo espaço em relação à meta de inflação do Brasil e a de países desenvolvidos, mais baixa. “Alguns críticos dizem que quando você abaixa meta de inflação, o governo é obrigado a subir os juros. Só que a meta de inflação baixa ancora as expectativas de inflação futuras”, disse.

De acordo com o secretário, uma meta de inflação mais baixa está associada a menor incerteza em relação a comportamento futuro da inflação.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Previdência

O subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia, Marco Cavalcanti, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência foi considerada na meta de inflação estabelecida para 2022, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual. “Nossa expectativa é de que a reforma da Previdência será aprovada”, afirmou.

Também presente na entrevista coletiva, Saschida foi questionado sobre outras reformas de interesse do governo, como a tributária. Segundo ele, a reforma tributária e o pacto federativo são uma “agenda importante para o governo”.