Mercados mundiais sobem com novos estímulos monetários e expectativa por fim da quarentena

O mercado de petróleo, porém, tem novo dia de baixa, em meio à preocupação sobre o impacto que a crise terá na demanda

Equipe InfoMoney

(Getty Images)

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SÃO PAULO – As Bolsas da Europa abriram em alta e os futuros de Nova York estão subindo nesta segunda-feira, com a proximidade de maio e o começo da reabertura de setores inteiros da economia que ficaram fechados desde o início de março para frear a propagação da Covid-19.

Por volta das 7h, o índice Dax, da Alemanha, subia 2,4% e o FTSE, do Reino Unido, valorizava 1,7%. Os futuro do Dow Jones e do S&P 500 tinham alta de cerca de 1% (acompanhe a cobertura dos mercados em tempo real no Telegram do InfoMoney).

Os mercados asiáticos também fecharam em alta, impulsionados pelas novas medidas de estímulo monetário anunciadas pelo banco central japonês.

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A Bolsa de Tóquio subiu 2,7%, a de Hong Kong fechou com valorização de 1,9% e a de Xangai, com alta de 0,25%.

Em Nova York, o governador Andrew Cuomo anunciou ontem a reabertura gradativa da economia – começando pela manufatura e a construção – e, em uma segunda fase, os demais setores.

As empresas deverão apresentar planos para o distanciamento social e o uso de produtos de higiene para reabrir, informa a CNBC. Cuomo disse que as internações hospitalares caíram ontem pelo décimo-quarto dia seguido no Estado de Nova York.

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Na Itália, onde o número de novos casos e infecções cai diariamente, o primeiro-ministro Giuseppe Conte assinou ontem um decreto para a Fase 2 da reabertura, que valerá entre os dias 4 e 18 de maio.

“Ainda existe o risco da volta do vírus. Por isto, as regras de distanciamento social precisam ser cumpridas com rigor”, disse Conte ao jornal Corriere della Sera.

A partir do dia 4, os italianos poderão frequentar parques, visitar parentes e amigos dentro das mesmas regiões e participar de funerais – com no máximo 15 pessoas.

O uso de máscaras é obrigatório. Restaurantes, bares e museus deverão reabrir só na terceira fase, a partir de 18 de maio.

Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro Boris Johnson voltou ontem à residência oficial em Downing Street, centro de Londres, e recomeça a trabalhar hoje.

Johnson também deve anunciar o fim escalonado da quarentena nesta semana, informa a CNBC.

Johnson alertou que não haverá rápida retirada das medidas de quarentena e que este é o momento de “máximo risco” do surto da Covid-19 na Inglaterra. O premiê ficou duas semanas internado com o coronavírus.

O país tem mais de 20 mil mortes e 154 mil casos confirmados. No mundo, há quase 3 milhões de casos e 207 mil mortes.

Os preços do petróleo estão novamente em baixa, em meio à preocupação sobre o impacto que a crise terá na demanda pela commodity. Por volta das 7h, o contrato WTI caía 14,5%, para US$ 14,58 o barril, enquanto o Brent tinha desvalorização de 3,6%, para US$ 20,60 o barril.

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