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O Ibovespa encerrou a última sessão (15/12) em alta pela quarta vez consecutiva, avançando 1,07%, aos 162.481 pontos, após oscilar entre a mínima de 160.766 pontos e a máxima de 163.073 pontos. Depois de renovar recentemente a máxima histórica em 165.035 pontos, o índice passou por uma realização pontual, com entrada de fluxo vendedor, e agora volta a ganhar tração, retomando a direção da região de topo.
No gráfico diário, sigo observando o Ibovespa negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém a estrutura de alta preservada, ainda que o mercado peça atenção à proximidade de regiões mais esticadas. Para dar continuidade ao movimento comprador, será fundamental a superação da faixa de 163.073 pontos e, principalmente, da máxima histórica em 165.035 pontos, abrindo espaço para alvos em 165.170/167.685 pontos e, em um cenário mais estendido, 170.000/171.750 pontos.
Por outro lado, a perda da região de 160.766/159.189 pontos tende a reacender o fluxo corretivo, com potencial de teste nos suportes de 158.097/157.000 pontos. O IFR (14), em 65,63, segue em zona neutra, mas já se aproxima da faixa de sobrecompra, o que exige cautela.
Gráfico de 60 minutos
No intraday, o Ibovespa fechou novamente em alta e segue oscilando entre as médias de 9 e 21 períodos, mostrando potencial de continuidade do movimento.
Para que a alta ganhe força adicional, será necessária a superação da resistência em 163.075 pontos, nível que pode destravar uma nova tentativa de ataque à máxima histórica em 165.035 pontos, com projeções intermediárias em 165.780/166.230 pontos.
Em contrapartida, a perda da faixa de suporte em 161.990/161.260 pontos pode intensificar o fluxo vendedor no curto prazo. Caso esse movimento se confirme, o índice tende a buscar os suportes em 159.189/158.290 pontos, com alvo mais longo na região de 157.925/157.000 pontos.
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Minicontratos
O mini-índice (WINZ25) encerrou a última sessão (15/12) em alta de 1,14%, aos 162.755 pontos, reforçando o viés positivo no curto prazo.
O contrato futuro do mini-índice segue em movimento de alta e permanece sustentado acima das médias no gráfico de 15 minutos, o que mantém o cenário construtivo no intraday. No curtíssimo prazo, o mercado trabalha entre o suporte em 162.720/162.170 e a resistência em 163.250/163.550, faixas que tendem a definir a direção do pregão.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também preserva uma estrutura positiva, negociando acima das médias, o que reforça a leitura de continuidade do movimento, desde que haja entrada de volume.
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Os contratos de minidólar (WDOF26) encerraram a última sessão (15/12) praticamente estáveis, com leve alta de 0,01%, aos 5.433,5 pontos.
Em resumo, o minidólar segue em movimento lateral, refletindo um ambiente de equilíbrio entre compradores e vendedores. No curto prazo, o mercado tende a se orientar pelo suporte em 5.431,5/5.412,5 pontos e pela resistência em 5.446/5.451,5 pontos no gráfico de 15 minutos.
No gráfico de 60 minutos, a leitura ainda é levemente construtiva, com o preço acima das médias, mas sem força suficiente para um rompimento mais amplo.
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Na última sessão, os contratos do Bitcoin (BITZ25), com vencimento em dezembro, ampliaram o movimento de baixa e fecharam em forte baixa de 4,89%, aos 467.560 pontos. O pregão reforçou o ambiente de volatilidade elevada e manteve o ativo pressionado pelo fluxo vendedor, em linha com a tendência predominante no curto prazo.
Pelo gráfico diário, observo que o futuro de Bitcoin segue negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que mantém a leitura técnica negativa e sinaliza dificuldade para uma recuperação mais consistente no curto prazo. O movimento da última sessão reforça a possibilidade de continuidade das baixas, caso não haja entrada relevante de volume comprador. O IFR (14) está em 35,69, ainda em zona neutra.
No campo dos níveis técnicos, os principais suportes estão em 463.940/440.475 pontos, com projeções mais longas em 403.200/380.235 pontos e, em um cenário mais extremo, 359.380/327.350 pontos. A perda consistente da primeira faixa tende a abrir espaço para uma aceleração do movimento corretivo.
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Para uma eventual retomada do movimento de alta, será fundamental a superação da região de resistência em 487.940/523.515 pontos. Acima desse patamar, o ativo pode ganhar tração para buscar as resistências seguintes em 542.450/576.115 pontos, com alvo mais distante na região de 618.895/645.290 pontos.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (16).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.

