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O Ibovespa fechou a última sessão com avanço de 1,39%, aos 129.453 pontos, consolidando o segundo pregão consecutivo de alta e reforçando o tom positivo que ganhou força após o teste de suporte abaixo dos 123 mil pontos. A mínima do dia ficou em 127.682 pontos, enquanto a máxima tocou 129.955 pontos.
Desde que atingiu a máxima de 2025 em 133.904 pontos, o índice foi pressionado por um fluxo vendedor intenso, que o levou até 122.885 pontos. No entanto, a partir desse patamar, houve a entrada de força compradora que pode estar sinalizando o início de uma recuperação mais consistente — embora ainda cercada por obstáculos técnicos relevantes.
Do ponto de vista semanal, o movimento de alta deste início de semana recoloca o índice acima das médias de 9 e 21 períodos, o que tecnicamente favorece a continuidade da reação. Para confirmar esse cenário, o Ibovespa precisa romper a região de resistência entre 129.955 e 130.080 pontos. Caso consiga, o alvo passa a ser a região dos 133.900 pontos — a máxima do ano.
Por outro lado, a perda da faixa de suporte entre 128.095 e 125.350 pontos pode reacender o fluxo vendedor, com potencial de levar o índice a níveis mais baixos nas próximas semanas.
No gráfico diário, o fechamento da última sessão foi marcado por um candle de alta que superou as médias de 9 e 200 períodos, sinalizando retomada da força compradora. No entanto, o principal obstáculo imediato agora é a média de 21 períodos, localizada na região dos 130.090 a 131.980 pontos.
Caso esse patamar seja vencido, o índice poderá buscar novamente os 133.900 pontos, confirmando uma estrutura de recuperação técnica. Do lado oposto, a perda da região de suporte entre 128.200 e 126.000 pontos colocaria em risco essa retomada, com alvo em 123.875 pontos. O IFR (14) em 52,92 aponta para um cenário ainda neutro, com espaço para deslocamento em ambas as direções.
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Gráfico de 60 minutos
No intradiário de 60 minutos, a retomada também se mostrou clara. O Ibovespa fechou o dia acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, com uma configuração técnica mais favorável aos compradores. O ponto crítico para continuidade da alta está na região entre 130.080 e 131.000 pontos, que funciona como zona de resistência imediata.
Se houver rompimento dessa faixa, os alvos projetados ficam em 131.980/132.700 pontos, com extensão para 133.600 e 133.900 pontos. Em contrapartida, se o índice perder a região de suporte entre 128.835 e 127.590 pontos, pode haver retorno do fluxo vendedor, mirando os níveis de 126.000/124.900 pontos, com alvo mais longo em 123.425/122.530 pontos.

Confira nossas análises:
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Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, encerraram a sessão de segunda-feira em alta de 1,20%, aos 129.480 pontos, consolidando o segundo dia seguido de ganhos. Assim, podemos apontar como suportes 129.460/129.000 (1), 128.570/127.925 (2) e 127.375/126.835 (3). Enquanto isso, as resistências encontram-se em 129.700/130.125 (1), 130.625/131.060 (2) e 131.555/132.665 (3).
Após duas sessões de valorização, o mini-índice se aproxima de um ponto técnico relevante. O rompimento da resistência em 129.700/130.125 pontos pode abrir espaço para avanços adicionais. Por outro lado, se houver fraqueza e o preço perder o suporte em 129.460/129.000, o mercado pode reverter para um movimento corretivo.

Os contratos futuros de minidólar com vencimento em maio (WDOK25) encerraram a sessão da última segunda-feira com leve baixa de 0,11%, cotados a 5.874,5 pontos. Com isso, os principais níveis técnicos no gráfico de 15 minutos se mantêm nos seguintes patamares: suportes em 5.862,5/5.841,5 (1), 5.833/5.810 (2) e 5.787/5.770 (3); e resistências em 5.876/5.888,5 (1), 5.898,5/5.929 (2) e 5.943,5/5.958 (3).
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O minidólar voltou a cair pelo segundo pregão consecutivo, mantendo o viés de curto prazo pressionado, embora siga acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que exige atenção redobrada dos traders. A faixa de suporte em 5.862,5/5.841,5 pontos será determinante para a continuidade da pressão vendedora. Se rompida, o fluxo pode se intensificar. Por outro lado, uma reversão só deve ganhar tração se o ativo romper a resistência imediata em 5.876/5.888,5 pontos com volume consistente.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a sessão desta segunda-feira (14) em leve alta de 0,57%, aos 498.360 pontos. O movimento consolidou um candle do tipo doji no gráfico diário, evidenciando equilíbrio de forças entre compradores e vendedores justamente na zona de resistência — o que reforça a expectativa por uma definição nos próximos pregões.
Atualmente, tem-se como principais suportes as regiões de 480.585/458.040 (1), 449.780/435.300 (2) e 417.900/403.080 (3). Já do lado superior, as resistências mais relevantes estão em 503.560/516.755 (1), 537.360/542.480 (2) e 576.100/605.000 (3).
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Apesar do fechamento positivo, o doji formado mostra indecisão na região crítica de resistência. Tecnicamente, segue-se atento à máxima da última sessão, em 503.560 pontos — rompê-la pode destravar espaço para novas altas, mirando 516.755, 537.360/542.480, e no cenário mais otimista, 576.100/605.000 pontos.
Por outro lado, caso o preço volte a perder força e rompa os suportes em 480.585/458.040 pontos, o movimento de correção pode ser aprofundado, com alvos em 449.780/435.300 e, mais abaixo, 417.900/403.080 pontos.
Enquanto o ativo segue acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o viés técnico permanece construtivo, mas o impasse na resistência exige cautela no curto prazo.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (15).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.