Mercado tem “pouca escolha” a não ser investir em ações, diz maior banco do Sudeste Asiático

As ações são uma melhor opção recompensa-risco do que os títulos, destaca o presidente do DBS, Hou Wey Fook

Bloomberg

(Shutterstock)

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(Bloomberg) — Os investimentos em renda variável parecem particularmente atraentes em um mundo com rendimentos de títulos de dívida extremamente baixos, segundo o DBS Group, o maior banco do Sudeste Asiático.

As ações são uma melhor opção recompensa-risco do que os títulos, que parecem caros depois do forte rali este ano, disse o presidente do DBS, Hou Wey Fook, em relatório sobre alocação de ativos para o quarto trimestre. Ele recomenda ações de dividendos e ouro, além de títulos AT1 europeus híbridos.

Os fundos institucionais “têm pouca escolha a não ser recorrer às ações“, escreveu Hou.

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Os investidores navegam em mares complicado este ano: o Federal Reserve mudou os planos de aumentar os juros e passou a cortar as taxas, sendo seguido por bancos centrais globais, problemas geopolíticos surgiram em países como Reino Unido, Itália e Irã, além da escalada da guerra comercial EUA-China. As ações globais perderam US$ 1 trilhão em valor esta semana diante de fracos dados econômicos nos EUA e Europa.

Segundo Hou, as ações de dividendos são vantajosas porque o “fluxo constante de dividendos atua como um amortecedor de volatilidade”. Ele também gosta de fundos de investimento imobiliário em Cingapura, grandes bancos chineses e grandes petrolíferas na Europa, disse.

E vê um ambiente favorável para o ouro.

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“No contexto de um cabo de guerra imprevisível entre políticas de afrouxamento monetário e geopolítica, o ouro será favorecido como um diversificador de portfólio eficaz e para melhorar os retornos ajustados ao risco”, avalia.

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