Méliuz (CASH3) reverte lucro e registra prejuízo de R$ 34,3 milhões em 2021

Nos documentos enviados à CVM, até a publicação desta nota, não havia o detalhamento dos números do quarto trimestre de 2021

Equipe InfoMoney

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A Méliuz (CASH3) registrou um prejuízo líquido de R$ 34,334 milhões no ano passado, revertendo lucro apurado de R$ 19,630 milhões de 2020.

Nos documentos enviados à CVM, até a publicação desta nota, não havia o detalhamento dos números do quarto trimestre de 2021.

Excluindo itens extraordinários, no montante de R$ 28,3 milhões, o lucro antes de antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 34,9 milhões, ante número positivo de R$ 30,3 milhões de 2020.

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“Este resultado é consequência do aumento das despesas operacionais”, escreveu a empresa. “O aumento dessas despesas ao longo de 2021 foi imprescindível para colocar o Méliuz em uma posição favorável frente aos concorrentes”, acrescentou.

Segundo a empresa, foram abertas novas frentes de geração de valor que, “gradativamente, vão impactar positivamente o resultado da Companhia.”

Detalhes do Ebitda de CASH3

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Balanço da Méliuz (CASH3) em 2021
Balanço da Méliuz (CASH3) em 2021

1 – Outras Despesas: Despesas gerais e administrativas, despesas de software, serviços de terceiros e outras receitas/despesas DRE;

2 – Itens extraordinários: gastos com M&A (R$ 9,8 milhões), ganho da operação de compra da iDinheiro (-R$ 1,4 milhão), atualização do valor justo do earn-out a pagar para as empresas adquiridas em 2021 (Promobit, Melhor Plano e Alter) e atualização da opção de compra da Picodi (R$12,9 milhões); compra de parte dos minoritários do Alter (R$ 7,0 milhões).

Mais números do balanço da Méliuz (CASH3)

A Méliuz registrou um volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) de R$ 2 bilhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), crescimento de 113% na comparação com igual etapa de 2020.

Segundo a companhia, o crescimento é resultado da execução bem-sucedida da estratégia de atração e retenção de usuários e campanhas extraordinárias ao longo do período da Black Friday.

O volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês) somou R$ 947 milhões no 4T21, contra R$ 914 milhões no 3T21 e R$ 506 milhões no 4T20.

Receitas

A receita líquida somou R$ 98,4 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 127% na comparação com igual etapa de 2020, em função do maior GMV gerado, aumento do take rate no shopping Brasil e aumento da receita de serviços financeiros.

No ano passado, as receitas somaram R$ 263,5 milhões, incremento de 110%. Desse total, R$ 235,6 milhões são derivados das operações no Brasil.

As despesas operacionais somaram R$ 152 milhões no quarto trimestre, ante R$ 69,5 milhões do terceiro trimestre de 2021. Não foi informada a variação anual consolidada.

A companhia encerrou 2021 com 22,4 milhões de contas, crescimento de 8,4 milhões em comparação a 2020, quando registrou 14,0 milhões de contas.

Em 2021, abriu 33 mil novas por dia útil, aumento de 69% em relação a 2020. Praticamente dobrando o número de usuários ativos no ano, com 9,4 milhões no final do período, contra 5,3 milhões no final de 2020.

Em 2021, o número acumulado de cartões co-branded solicitados atingiu 7,2 milhões, enquanto que em 2020 atingiu 3,1 milhões.

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