Méliuz atinge volume recorde de vendas de R$ 1,1 bi no 3º trimestre de 2021, alta de 72% na comparação anual

A companhia finalizou o trimestre com um total de 20,8 milhões de contas abertas

Equipe InfoMoney

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O Méliuz (CASH3) divulgou sua prévia de dados operacionais referente ao terceiro trimestre de 2021 na noite de terça-feira (5).

Sobre volume bruto de vendas de mercadorias (GMV), a companhia aponta ter atingido o melhor resultado da história, superando inclusive os valores do quarto trimestre de 2020 quando ocorreu a última Black Friday.

“Considerando apenas o Méliuz (excluindo as aquisições), atingimos um GMV de R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 26% contra o segundo trimestre de 2021 e 72% contra o mesmo período do ano anterior”, aponta.

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Em relação às demais empresas do grupo, o Méliuz teve um GMV de R$ 291 milhões para o Picodi e de R$ 49 milhões para a Promobit no terceiro trimestre, totalizando R$ 1,4 bilhão de GMV na visão consolidada no trimestre.

“Nos últimos 12 meses findos em 30 de setembro de 2021, geramos um GMV total de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões referentes ao Méliuz, R$ 642 milhões à Picodi (considera a partir de março de 2021) e R$ 81 milhões à Promobit (considera a partir de maio de 2021)”.

A companhia finalizou o trimestre com um total de 20,8 milhões de contas abertas, um crescimento de 2,0 milhões em relação ao segundo trimestre, quando atingiu 18,8 milhões, e de 9,1 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, quando alcançamos 11,6 milhões.

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“No terceiro trimestre de 2021 tivemos um ritmo médio de abertura de 30 mil contas por dia útil, contra 39 mil no segundo trimestre. Essa redução foi consequência da estratégia anunciada durante a divulgação do resultado do segundo trimestre
quanto à priorização do desenvolvimento do novo cartão Méliuz, cujo lançamento está previsto para janeiro de 2022”, aponta a companhia.

A empresa ressalta que, desde essa tomada de decisão, que ocorreu no meio do terceiro trimestre, os investimentos esperados para a aquisição do cartão co-branded foram alocados em campanhas de marketing focadas no crescimento da vertical de shopping.

“Uma vez que o novo App e o novo cartão Méliuz forem lançados, a expectativa é que o número de contas abertas por dia útil retorne ou supere a média apresentada ao longo do primeiro semestre de 2021”, apontou.

Nos últimos 12 meses, finalizados em 30 de setembro de 2021, mesmo com a despriorização do cartão co-branded citada, atingiu-se um total de 9,5 milhões de usuários ativos, um crescimento de 8% em relação ao segundo trimestre de 2021, quando atingimos 8,8 milhões, e 168% em comparação ao terceiro trimestre de 2020, quando foram alcançados 3,6 milhões.

O número de visitas e instalações das diferentes plataformas que foi usado para promover a vertical shopping para nossos usuários continuam apresentando sólido crescimento. Seguindo a tendência de maior uso dos smartphones, as visitas pelo App foram as que apresentaram maior crescimento, informa a empresa, de 10% contra o segundo trimestre de 2021 e 184% contra o mesmo período do ano anterior, atingindo 44 milhões de visitas no terceiro trimestre de 2021.

As visitas pelo site ficaram em linha com o trimestre anterior, em 24 milhões de visitas, mas, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um forte crescimento de 50%. “Já em relação ao Plug-in ativo no navegador, alcançamos 846 mil plug-ins ativos no trimestre, contra 807 mil no segundo trimestre de 2021 e 646 mil no terceiro trimestre de 2020”, aponta a empresa.

O Itaú BBA aponta que vê o desempenho do GMV como positivo, uma vez que superou em 14% a projeção dos analistas da casa de R$ 967 milhões para o trimestre.

Os analistas ainda apontam que a taxa média diária de abertura de contas da empresa desacelerou conforme já era esperado por conta da mudança na estratégia do cartão de crédito co-branded ao longo do trimestre e a retirada gradual dos incentivos para investimentos inorgânicos no crescimento da base do cartão co-branded com o Banco Pan (BPAN4).

Méliuz relatou uma base de usuários ativos nos últimos 12 meses de 9,5 milhões, marcando um aumento sequencial de 8%.
Outro destaque positivo foi a adição de novos compradores à plataforma de cashback da empresa, que superou o resultado do segundo trimestre em 4% e foi quase o dobro do volume reportado no terceiro trimestre de 2020.

O total de compradores aumentou. “Observe que trazer novos clientes ao seu mercado, ao mesmo tempo que mantém as compras dos consumidores na plataforma e aumenta o nível de envolvimento, terá um papel fundamental no sucesso da empresa na construção de um mercado completo e plataforma de serviços financeiros”, destacou o BBA.

Assim, de uma forma geral, os analistas apontam a prévia como positiva.

“Antecipamos uma desaceleração no crescimento do GMV após a mudança na estratégia da empresa para seu cartão de crédito de marca compartilhada, que deveria afetar o reembolso do GMV da empresa. Apesar deste vento contrário, a empresa apresentou o mesmo ritmo de crescimento anual do trimestre anterior. Além disso, saudamos a capacidade da Méliuz de continuar a trazer novos compradores para a plataforma de cashback”, apontam, reforçando recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 10,70 para o papel.

Por outro lado, o Bradesco BBI vê os dados como neutros a marginalmente negativos para o Méliuz, em função da desaceleração em relação ao trimestre anterior, que avaliam como transitória uma vez que a empresa concentra seus esforços na Black Friday e no lançamento de seus próprios cartões de crédito no próximo ano.

A XP também aponta que, de modo geral, tem uma visão positiva para o desempenho da prévia operacional, uma vez que a companhia mostra sinais de capacidade de capturar novos clientes e reter a base ativa. “Com isso, reiteramos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$ 8 por ação”, avaliam.

“Saudamos o aumento e a aceleração nos volumes de GMV, embora acreditemos que possa haver pressão potencial nas taxas de take devido a atividades promocionais. Em suma, esperamos que os resultados do terceiro trimestre de 2021 continuem pressionados, uma vez que a empresa continua investindo fortemente em sua plataforma para estabelecer as bases para o crescimento futuro”, avalia o BBI, que tem recomendação outperform para os ativos.

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