Mega-acordo, recomendações e mais 6 notícias agitam o radar desta quarta-feira

Confira os principais destaques corporativos desta quarta-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário aparece mais morno nesta quarta-feira (14), com destaque para 8 empresas. No holofote do mercado, as duas maiores cervejarias do mundo concordaram na terça-feira em formar um grupo ainda maior, responsável por um terço da cerveja produzida no mundo. O acordo ocorreu depois que a SABMiller recebeu uma oferta melhorada da rival maior AB InBev avaliada em mais de US$ 100 bilhões. 

Se for concluída, a transação será a quinta maior fusão da história corporativa global e a maior aquisição já feita de uma companhia do Reino Unido.

A AB InBev é parcialmente controlada pelo fundo de private equity 3G Capital, administrado por investidores brasileiros, e controla indiretamente a brasileira Ambev (ABEV3), cujas ações despencaram na terça-feira. Analistas do BTG Pactual afirmaram em nota a clientes que o papel da Ambev no acordo segue indefinido. “A AB InBev informou que a transação será financiada por uma combinação de próprios recursos internos financeiros e nova dívida com terceiros. Mas o anúncio da transação não descarta participação de subsidiárias no acordo”, escreveram os analistas. Procurada, a Ambev não comentou o assunto. A AB InBev afirmou apenas que se trata “de uma transação envolvendo a AB InBev”.

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Ecorodovias
Pelo menos três grupos demonstraram interesse em fazer um aporte na Primav Construções e Comércio, controlada pelo grupo CR Almeida, segundo informações do Estado. A Primav detém 64% da Ecorodovias (ECOR3), concessionária que opera as rodovias Imigrantes e Anchieta e, recentemente, ganhou a licitação da Ponte Rio-Niterói. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, as companhias italianas Atlantia e Gavio, que atuam no setor de construção, além da espanhola Arteris (ARTR3), dona da antiga OHL, teriam feito oferta por uma parte da Primav.  

Recomendações
O BTG Pactual revisitou o case de investimentos no setor de papel e celulose depois de uma série de reuniões com executivos das empresas na semana passada. Os analistas seguem otimistas com as ações, recomendando compra para Suzano (SUZB5) e Fibria (FIBR3). O preço-alvo das ações é de R$ 26,00 e R$ 70,00, respectivamente. Segundo eles, a expectativa é que o dólar e o preço de celulose continuem servindo de driver para as ações.  

Smiles
A Smiles (SMLE3), empresa de redes de fidelidade de clientes da Gol, informou nesta quarta-feira que firmou acordo com a Air Canada para o acúmulo e resgate de milhas. A Gol havia anunciado o compartilhamento de voos com a companhia aérea canadense em março, dando continuidade à estratégia de aumentar a presença em mercados internacionais, mas um acordo para oferecer acúmulo e resgate de milhas por meio da Smiles ainda era negociado.

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Cyrela
A Cyrela (CYRE3) anunciou a antecipação da amortização parcial da 6ª emissão de debêntures originalmente prevista para 21 de agosto de 2016 para 16 de outubro de 2015.  

Oi
A Oi (OIBR4) informou que vai alterar a proporção de ADRs (American Depositary Receipts) ordinárias e preferenciais, em função do programa de conversão de ações preferenciais em ordinárias, até março de 2016.  

Banrisul
A oferta de recompra de notas do Banrisul (BRSR6) chegou a 32,49% do principal. O total de propostas válidas soma R$ 775 milhões.

Providência
A PGI Polímeros passou a deter 99,50% do capital da Providência (PRVI3) após OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações.  

(Com Reuters)