Marfrig lucra R$ 1,7 bilhão no 2º trimestre de 2021 com EUA compensando lenta retomada do Brasil

No front doméstico, as exportações são o vetor de rentabilidade em proteínas

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – A Marfrig (MRFG3) lucrou R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2021, número que corresponde a um crescimento de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme divulgou a companhia nesta terça-feira (10).

Já o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) do frigorífico ficou em R$ 3,9 bilhões, o que representa uma queda de 3,6% ante o segundo trimestre de 2020.

A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 20,6 bilhões, valor 9% superior ao reportado de abril a junho do ano passado.

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O índice de alavancagem dívida líquida sobre o Ebitda foi de 1,45 vezes em reais e 1,55 vezes em dólar, o menor da história da empresa.

Segundo a administração, o segundo trimestre de 2021 foi marcado pelo excelente cenário nos Estados Unidos, efeito da ampla disponibilidade de animais combinado com a forte demanda por carne bovina.

“O volume de abate da indústria norte-americana foi de 6,6 milhões de cabeças no trimestre, um crescimento de 17,4% em comparação ao mesmo período de 2020. O custo de gado acompanhou o maior volume de abate, e apresentou um aumento de 12% comparado ao segundo trimestre de 2020. Este aumento no custo da matéria prima foi praticamente compensado pela manutenção no preço de venda de carnes, que multiplicado pelo maior volume de vendas, levou a Operação América do Norte ao seu maior resultado histórico”, escreveram os gestores.

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Por outro lado, a Marfrig cita que a América do Sul vive um momento mais complicado e que a lenta recuperação da demanda no Brasil leva exportações a serem o vetor de rentabilidade em proteínas.

O último destaque ficou com o aumento da participação acionária da empresa na BRF (BRFS3). “A aquisição faz parte da estratégia de diversificar os investimentos em segmento que possui complementaridades com o nosso setor de atuação.”

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.