Marfrig faz aquisição na Argentina; Embraer e Braskem elevadas, IRB rebaixada, Justiça aprova mudança no plano da Oi e mais

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta terça-feira (6)

Equipe InfoMoney

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O Grupo Mateus incluiu em seu prospecto de oferta inicial de ações (IPO) o acidente ocorrido no Mix Atacarejo, em São Luís (MA), onde a queda de gôndolas causou a morte de uma funcionária. A empresa abriu prazo para desistência até 9 de outubro para investidores institucionais que já apresentaram seu pedido de reserva.

Já o Marfrig (MRFG3) comprou a Campo del Tesoro, na Argentina por US$ 4,6 milhões, enquanto a BR Malls e a Multiplan investiram R$ 9 milhões e R$ 18,6 milhões, respectivamente, na Delivery Center. Também chama atenção o dado divulgado ontem à noite pelo Banco Central sobre o primeiro dia do PIX. Até as 18h30, foram feitos 3,5 milhões de cadastros de chaves no sistema brasileiro de pagamentos instantâneos.

Pode influenciar as empresas produtoras de carne a notícia de que o Ministério da Agricultura confirmou a ocorrência de um foco de Peste Suína Clássica (PSC) no Piauí, em um criatório de porcos para subsistência.

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Confira os destaques:

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig firmou um acordo para comprar a empresa Campo del Tesoro, na Argentina, por US$ 4,6 milhões. Segundo a Marfrig, a Campo del Tesoro é líder na produção de hambúrgueres de carne bovina para o food service na Argentina. A empresa opera uma planta localizada em Pilar, Província de Buenos Aires, com capacidade de processamento de cerca de 15 mil tonelada por ano de hambúrgueres. A Marfrig tem capacidade total de 54 mil toneladas/ano de hambúrgueres na Argentina.

Sequoia (SEQL3)

A empresa de logística Sequoia movimentou R$ 1 bilhão em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A oferta primária, cujos recursos irão para a companhia, movimentou R$ 348,1 milhões. A oferta secundária movimentou R$ 652,6 milhões. A oferta saiu a R$ 12,40 por ação, abaixo da faixa fixada entre R$ 14,25 e R$ 17,75.

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BR Malls (BRML3); Multiplan (MULT3)

A BR Malls Participações e a Multiplan fizeram aportes na empresa Delivery Center Holding, que atua com gestão de centrais logísticas instaladas em shopping centers e centros comerciais. A BR Malls investiu R$ 9 milhões. Já a Multiplan informou um aporte de R$ 18,6 milhões, passando a ter 26,5% do capital da companhia.

Nos comunicados divulgados pela BR Malls e pela Multiplan, ambas declaram que a Delivery Center vai receber um investimento total de R$ 30 milhões, sem detalhar os outros investidores. Atualmente, a Delivery Center conta com 40 centrais de entregas distribuídas por 17 cidades e 8 estados e contabiliza 3 mil lojistas integrados ao serviço.

Azul (AZUL4)

O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) da Azul aumentou 23,5% em setembro relação a agosto de 2020, frente a um crescimento de 16,0% na capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 80,2%. A taxa de ocupação doméstica foi de 80,7% e a internacional totalizou 74,6%. No entanto, o tráfego caiu 59,4% ante setembro de 2019. Já a capacidade recuou 57,9% na comparação anual.

Sinqia (SQIA3)

A Sinqia comprou a empresa Tree Solution, fornecedora de software para o sistema financeiro, com foco no segmento de câmbio. O preço inicial da operação é R$ 13,3 milhões, sendo uma parcela à vista de R$ 10,5 milhões e outra de R$ 2,8 milhões, à prazo, em cinco prestações anuais. O preço de aquisição inicial representa um múltiplo EV(Valor da empresa)/Receita de 1,6 vez.

Segundo a empresa, o preço de aquisição final poderá ser acrescido de até R$ 4,2 milhões, composto por 2 parcelas adicionais de até R$ 2,1 milhões a serem pagas nos anos de 2022 e 2023, sujeita ao atingimento de metas. A Sinqia disse que a operação amplia seu portfólio de produtos e sua carteira de clientes.

Linx (LINX3)

A Linx disse que o registro de acordo com a Stone foi considerado eficaz pelo regulador de mercado dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC). “Na operação da combinação dos negócios da companhia e da STNE Participações, objeto do acordo de associação, a Declaração de Registro no Formulário F-4, arquivada pela StoneCo Ltd. na Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos, foi declarada eficaz pela SEC”, disse a Linx.

A Stone ainda informou que atingiu uma participação de 5,81% na Linx, no contexto da proposta de incorporação de ações.

Oi (OIBR3;OIBR4)

Em decisão divulgada na noite de segunda, o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, homologou o aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi, que foi aprovado em assembleia geral de credores realizada em 8 de setembro.

Viana rejeitou todas as alegações de desigualdade de tratamento entre os credores e também sobre os pedidos de anulação do quórum de votação e de aprovação da alteração do plano. Insatisfeitos com os percentuais de desconto sobre o valor de face de seus recebíveis da Oi, alguns bancos tentaram fazer com que a aprovação do plano fosse revertida na Justiça.

Conforme destaca o Bradesco BBI, a aprovação é positiva para a Oi, pois mitiga o risco de questionamento do resultado da aprovação do plano e potencial reversão da decisão dos credores.

“Diante da evolução do processo, devemos esperar que a empresa continue avançando com a venda de ativos, começando pelos ativos de data center e torres, pois são mais fáceis de viabilizar. Continuamos vendo a empresa fazendo um ótimo trabalho em relação ao seu plano, reforçando nossa visão otimista sobre o case. Mantemos nossa recomendação outperform com preço alvo de R$ 3,10 para a Oi”, apontam os analistas, em referência aos ativos OIBR3.

Ambev (ABEV3)

O Credit Suisse projeta que o terceiro trimestre de 2020 deve ser o mais forte da história recente da indústria de cerveja no Brasil.

O volume de produção de álcool no país(cerveja representa cerca de 90% do volume total de álcool em litros) aumentou 20% em agosto, depois de alta de 23% em julho e de 15% em junho. Isso suporta a visão dos analistas de que a indústria de cerveja deve surpreender positivamente nos mercados emergentes, o que pode fazer com que o mercado reavalie o desconto de 15% do valuation dos produtores de cerveja para destilados (versus 5% no período pré-Covid).

Em relação à sustentabilidade desse crescimento, comentam que a indústria de cerveja do Brasil tem sido apoiada por estímulos fiscais para consumidores de baixa renda (isso já caiu pela metade em relação a setembro) e os recentes aumentos de preços provavelmente devem levar a alguma moderação de consumo. É importante ressaltar que o crescimento observado foi impulsionado pela maior frequência (beber mais vezes), ao invés de intensidade (beber mais por ocasião), o que tem maior chance de ser sustentável na visão dos analistas.

No cenário competitivo, apontam ainda que a Ambev deve ter um desempenho mais forte quanto aos volumes praticados pela indústria, dada a forte distribuição e aumento de preços atrasado versus a maior competição. As marcas Heineken e Amstel distribuídas pelo sistema Coca-Cola continuam fortes, porém o portfolio Kirin perdeu participação.

“Nosso time acredita que os recentes aumentos de preços no Brasil ajudam a aliviar algumas das preocupações dos investidores, incluindo; i) capacidade de aumento de preços para compensar pressão de margem com depreciação do câmbio nos países emergentes e ii) práticas irracionais com aumento da competição entre a ABI e a Heineken”, avaliam.

Embraer (EMBR3)

O Bradesco BBI elevou a recomendação para o ADR (American Depositary Receipt ou, na prática, os papéis negociados na bolsa dos EUA) da Embraer para neutro e colocou preço-alvo de 2021 em US$ 4,50, ante um preço-alvo de US$ 4 em 2020.

Em relatório, o banco disse que existe um risco limitado ao cenário mais negativo elaborado pelo banco, pois a ação caiu 16% desde a revisão da recomendação para underperform (abaixo da média) em abril. No mesmo período, o Ibovespa subiu 23%. Além disso, o banco destacou que a empresa começou a reduzir sua estrutura de custos.

No entanto, o BBI avalia que ainda não chegou a hora de elevar o rating para overweight (acima da média), devido aos riscos relativos à competição com a Airbus, embora a valuation pareça justa atualmente. A ação está operando a 12,3 vezes EV (valor da empresa)/Ebitda, o que incorpora a estimativa de redução de Ebitda para US$ 170 milhões em 2020 e US$ 148 milhões em 2021.

Braskem (BRKM5)

O Morgan Stanley elevou a recomendação da Braskem de equalweight (exposição em linha com a média do mercado) para overweight exposição (acima da média) e destacou que as ações da empresa devem se beneficiar de um ciclo positivo. Em relatório, o Morgan explicou que a ação caiu 30% desde o pico registrado em junho, principalmente devido à queda dos spreads petroquímicos, ao aumento das provisões para o problema ambiental em Alagoas e aos riscos na operação do México.

No momento, o banco acredita que a indústria vai se recuperar, com pressão na oferta e retomada da demanda. As ações PN da Braskem estão operando a 6,2 vezes EV(Valor da empresa)/Ebitda de 2021, 24% abaixo da média das concorrentes. “Acreditamos que esse desconto pode diminuir com a divulgação de resultados mais fortes no terceiro trimestre”, destacou.

IRB (IRBR3)

Nem mesmo a alta recente das ações do IRB – de quase 60% desde o fechamento das ações em 21 de setembro em meio aos dados de julho, rating da Standard & Poor’s e emissão de debêntures – animou os analistas do UBS, que retomaram a cobertura para o ativo com recomendação de venda e preço-alvo de R$ 4,60 para cada ativo IRBR3. Antes de interromperem a cobertura, o preço-alvo era de R$ 48.

De acordo com o UBS, ainda vai levar tempo para que o IRB recupere a sua lucratividade e, mais do que isso, que ela atinja níveis semelhantes a seus pares. Os analistas Mariana Taddeo e Kaio Prato apontam que, ao preço em cerca de R$ 8,10 (do fechamento da última sexta-feira) o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) no longo prazo seria de 20% o índice de sinistralidade no longo prazo de 62%, o que eles consideram alto, já que a gestão indica um índice de sinistralidade sustentável entre 67,5% e 73%.

Ânima (ANIM3) e Yduqs (YDUQ3)

As propostas de Ânima e Yduqs para aquisição da operação brasileira da americana Laureate devem contemplar opções de venda de ativos a fim de evitar que as análises por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sejam longas, segundo informa o Valor.

A Ânima deve colocar à disposição a FMU, localizada em São Paulo, e a Yduqs, o centro universitário IBMR, no Rio, segundo o Valor apurou. Hoje vence o prazo para os interessados apresentarem suas ofertas, concorrendo com a proposta da Ser Educacional, avaliada em R$ 4 bilhões.

Iguatemi (IGTA3)

A Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. concluiu sua 10ª emissão de debêntures simples não conversíveis em ações. Em duas séries, totalizando 500 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, o valor da emissão é de R$ 500 milhões.

Esse montante destina-se a reforço do capital de giro da companhia, alongamento do perfil da dívida e a atividades relacionadas à gestão de seus negócios no setor de shopping centers do Brasil. A primeira série vence em cinco anos (2025) e a segunda, em sete (2027).

A primeira série de R$ 100 milhões será amortizada em uma única parcela no vencimento. A segunda série de R$ 400 milhões será amortizada em duas parcelas a partir de 28/09/2026. O pagamento de remuneração será semestral para ambas as séries.

A primeira série será remunerada com 100% DI Over, acrescida de spread de 2,15% ao ano. A segunda série terá remuneração de 100% DI Over, com spread de 2,45% ao ano.

TIM (TIMP3)

A TIM informou que a negociação das ações da companhia na B3 com o ticker TIMS3 começam no dia 13 de outubro.

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