Maioria dos brasileiros aponta desemprego como o maior problema do país

Cerca de 63% dos entrevistados pelo Ibope e CNI apontou desemprego, enquanto a inflação preocupa 29% das pessoas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em pesquisa envolvendo duas mil pessoas, o Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirmou que o desemprego é hoje a maior preocupação entre os brasileiros. A preocupação já havia ficado evidente durante a campanha eleitoral deste ano, onde o tema foi abordado como prioridade por todos os candidatos.

Desemprego preocupa 63% das pessoas

A pesquisa constatou que 63% dos entrevistados vêm o desemprego como o principal problema do país. Exatamente por isto, cerca de 43% destas pessoas acreditam que o combate ao desemprego e a promoção do crescimento da economia devem ser as principais metas do próximo governo.

Diante da aceleração da inflação nos últimos meses, fruto do repasse da alta do dólar para os produtos, cerca de 29% dos entrevistados acredita que o combate à inflação deve ser a principal prioridade. Outros temas de interesse para os brasileiros foram o aumento dos salários (15%) e a garantia de condições sociais mais justas (10%).

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Inflação volta a preocupar

Se há alguns meses a inflação parecia algo completamente esquecido pelos brasileiros, de agosto para cá o termo voltou de tal forma que quase um terço dos entrevistados já considera este o maior problema do país.

Exatamente por isto, uma das questões levantadas na pesquisa foi, qual seria, na opinião do entrevistado, a maior ameaça para o controle da inflação. Para 18% dos entrevistados o dólar é o principal culpado do aumento dos preços, mas um número quase idêntico (17%) atribui o aumento dos preços ao desequilíbrio dos gastos governamentais.

O mais interessante, contudo, é que em 1999 uma pesquisa semelhante conduzida pela CNI apontou o dólar apenas na quinta colocação dentre os fatores que mais influenciam a alta dos preços. Vale lembrar que naquele ano o real sofreu uma maxi-desvalorização, e a inflação, medida pelo IGP-M, fechou o ano em cerca de 20%. Finalmente, cerca de 14% dos entrevistados acreditam que o alto patamar dos juros seria o principal fator por trás do aumento da inflação.