Maior parte dos funcionários de unidade não aderiu à paralisação, diz Embraer

Segundo a empresa, todas as áreas produtivas e administrativas da planta operam com cerca de 80% de suas equipes

Estadão Conteúdo

Linha de montagem da Embraer

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Em nota à imprensa, a Embraer informou que a maior parte de seus funcionários da unidade Faria Lima, em São José dos Campos, não aderiu à paralisação anunciada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

Segundo a empresa, todas as áreas produtivas e administrativas da planta operam com cerca de 80% de suas equipes.

O sindicato dos metalúrgicos anunciou na manhã desta terça-feira, 24, a greve dos funcionários da Embraer. Segundo o grupo de trabalhadores, a paralisação na fábrica de São José dos Campos – a primeira em cinco anos – é por tempo indeterminado.

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A mobilização acontece no âmbito da campanha salarial dos funcionários da fabricante de aeronaves.

De acordo com a Embraer, representantes do sindicato bloquearam nesta manhã os principais acessos dos funcionários à fábrica. A situação só foi normalizada após a chegada da Polícia Militar, relata a companhia.

“A Embraer respeita o direito à livre associação e manifestação por parte de seus colaboradores. Contudo, a empresa reprova veementemente e lamenta os fatos como o de hoje que visam cercear o direito constitucional de ir e vir dos empregados ao criar obstáculos para acesso ao local de trabalho”, diz a empresa, em nota divulgada.

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Ainda segundo a fabricante de aeronaves, funcionam normalmente as unidades de Eugênio de Melo e EDE, ambas em São José dos Campos, além das plantas de Botucatu, Campinas, Gavião Peixoto, Sorocaba e Taubaté.

Na campanha salarial, os trabalhadores da Embraer reivindicam reajuste de 6,37%, que corresponde à inflação do período somada a 3% de aumento real, além da renovação da Convenção Coletiva na íntegra.

Porém, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que representa o grupo patronal do setor aeronáutico na campanha salarial, propôs aplicar apenas a inflação do período (3,28%) aos salários.

O sindicato dos metalúrgicos alega ainda que a Embraer tenta extinguir da Convenção Coletiva as cláusulas que garantem estabilidade no emprego para trabalhadores lesionados e que proíbem terceirização irrestrita nas fábricas.

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