Magazine Luiza tem melhor trimestre da história; dividendo “extra” do Itaú e mais notícias no radar

Confira os principais destaques do noticiário corporativo da noite desta segunda-feira (31)

Rodrigo Tolotti

(Divulgação)

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SÃO PAULO – O noticiário da noite desta segunda-feira (31) ganha destaque com o balanço do segundo trimestre do Itaú Unibanco, que também anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio extraordinários. A Magazine Luiza também apresentou seu resultado, enquanto a Suzano anunciou sua mudança para o Novo Mercado. Confira os destaques:

Itaú Unibanco (ITUB4)
O Itaú Unibanco reportou lucro líquido recorrente de R$ 6,17 bilhões no segundo trimestre deste ano, superando as expectativas compiladas pela Bloomberg, que apontavam lucro de R$ 5,99 bilhões. O resultado ficou 10,6% acima dos R$ 5,58 bilhões registrados um ano antes. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o banco registrou lucro líquido de R$ 12,1 bilhões, uma alta de 12,7% em um ano (para conferir o resultado completo, clique aqui).

Além do resultado, o Itaú anunciou ainda que seu conselho aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio complementares aos dividendos pagos mensalmente, no valor de R$ 0,39900 por ação, que serão pagos em 25 de agosto baseado na posição acionária de 14 de agosto. Após a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, os juros líquidos serão de R$ 0,33915 por ação.

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Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 72,4 milhões no segundo trimestre do ano, valor 594,5% superior aos R$ 10,4 milhões apurados em igual período do ano passado. Este foi o maior lucro trimestral já registrado pela companhia. Nos primeiros seis meses do ano, o lucro acumula R$ 130,9 milhões, montante 735,3% mais alto que no primeiro semestre de 2016.

No critério ajustado, o lucro líquido trimestral atingiu R$ 73,3 milhões, com variação de 426,4% ante os R$ 13,9 milhões segundo trimestre do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 44,5% para R$ 235,8 milhões entre abril e junho, com margem de 8,7%, 1,1 ponto porcentual acima do registrado no primeiro trimestre de 2016. Em seis meses, o Ebitda chega a R$ 467,7 milhões, expansão de 52,2%

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O Ebitda ajustado teve alta de 40,7% no segundo trimestre, somando R$ 237,1 milhões, com a margem subindo de 7,8% para 8,8%. O ajuste exclui da conta as despesas não recorrentes.

Entre abril e junho, a receita líquida somou R$ 2,699 bilhões, uma expansão de 25,7% na variação anual. No semestre, a receita é de R$ 5,506 bilhões, aumento de 24,8% na mesma comparação.

JBS (JBSS3)
A JBS anunciou que concluiu por US$ 300 milhões a venda de suas operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai para unidades da rival brasileira Minerva.

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“O preço está sujeito a um ajuste em valor equivalente à diferença entre o capital circulante líquido e o endividamento de longo prazo das sociedades na data de fechamento, no prazo de até 30 dias”, afirmou a companhia.

Suzano (SUZB5)
O conselho de administração da Suzano aprovou a migração da companhia para o segmento Novo Mercado, da B3, por meio da conversão da totalidade das ações preferenciais da companhia em papeis ordinários. A conversão se dará na proporção de 1 para 1.

Vigor
Rumores apontam que a J&F, dona da JBS, fechou a venda da Vigor para o grupo mexicano Lala por um valor entre R$ 5,7 e R$ 5,8 bilhões. O negócio já estaria fechado, mas ainda falta a assinatura do contrato e aprovação dos conselhos das empresas.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.