Magazine Luiza compra startup, navio da Vale afunda no Uruguai e mais notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta segunda-feira (3)

Rodrigo Tolotti

(Divulgação)

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SÃO PAULO – O primeiro dia da semana já tem noticiário bastante agitado, com destaque para a confirmação de que um navio da Vale afundou na última sexta-feira. Enquanto isso, a Bloomberg informou que o IPO da Azul tem tido uma procura bem maior que o esperado, enquanto a Reuters afirma que a Usiminas trocou seu diretor de Recursos Humanos. Confira os destaques:

Vale (VALE3; VALE5)
A mineradora Vale informou que uma carga de 260 mil toneladas de finos de minério de ferro, que estava em um cargueiro que afundou na costa do Uruguai, na sexta-feira (31), pertencia à companhia.

A empresa informou ainda que a carga estava sendo direcionada para um pátio de estocagem/blendagem na China. A Vale disse ainda em nota à Reuters que o produto tem cobertura de seguro.

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Questionada sobre se haveria necessidade de declaração de força maior, a Vale informou que o produto ainda não havia sido comercializado, ou seja, ainda pertencia à mineradora brasileira.

Magazine Luiza (MGLU3)
A Magazine Luiza comunicou a aquisição da startup de e-commerce Integra, de Itajubá (MG), especializada na integração e gestão do relacionamento entre lojistas e marketplaces. Segundo a companhia, com isso, lojistas que desejarem participar do marketplace do Magazine Luiza não precisarão recorrer à intermediação de plataformas de terceiros.

A Integra Commerce é utilizada hoje por mais de 200 lojistas, incluindo MadeiraMadeira, Época Cosméticos, Casa América, Whirlpool e DBestShop. A varejista explicou em nota que, além de reduzir os custos gerais da plataforma, os parceiros terão à disposição funcionalidades como a gestão de preço, estoques e frete, como tracking de produtos.

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“Com a Integra, cortamos caminho no desenvolvimento da melhor e mais barata plataforma do mercado”, disse Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. “Com nosso marketplace, queremos ampliar exponencialmente a oferta de produtos a nossos milhões de clientes e dar condições para que nossos parceiros – os sellers – cresçam de forma sustentável”.

Usiminas (USIM5)
A Usiminas anunciou internamente a troca do comando de sua área de recursos humanos, indicando Luís Márcio Araújo Ramos para ocupar o posto de Claudio Luna Scalise, informou uma fonte com conhecimento do assunto.

Ramos vai ocupar a diretoria de RH e acumular a diretoria executiva da Fundação São Francisco Xavier, braço social da própria Usiminas nas áreas de saúde e educação. Procurada pela Reuters, a Usiminas não pôde comentar o assunto de imediato.

Scalise estava na Usiminas desde 2009, tendo assumido a diretoria de RH em 2014, ano em que o conselho de administração da companhia destituiu o ex-presidente executivo Julián Eguren e mais dois altos executivos indicados pelo grupo Ternium-Techint, iniciando uma das mais intensas disputas corporativas do país, protagonizada ainda pela sócia Nippon Steel.

A troca no comando do RH da empresa ocorreu pouco após a posse do novo presidente-executivo da Usiminas, Sergio Leite, eleito pelo conselho de administração da empresa em lugar do executivo Rômel Erwin de Souza.

Gol (GOLL3)
A Gol anunciou a amortização de US$ 55,9 milhões (R$ 177,2 milhões) do saldo das Notas Sênior com taxa de 7,5% e vencimento em 2017, que possuíam previsão de vencimento para 3 de abril, utilizando o caixa disponível da companhia.

Adicionalmente, no primeiro trimestre a Gol amortizou R$ 71,7 milhões da dívida relativa a arrendamentos financeiros de aeronaves, retornou permanentemente a lessores duas aeronaves em arrendamentos operacionais equivalentes a R$ 20,5 milhões em dívida capitalizada de leasing, e reduziu outras dívidas em R$ 19,0 milhões. Com isso, a companhia reduziu seu endividamento, em R$ 4,7 bilhões nos últimos 15 meses.

Marcopolo (POMO4)
A Marcopolo informou que exerceu a opção de compra da participação remanescente, equivalente a 25%, de sua controlada australiana Pologren Australia Holdings, detentora da totalidade do capital social da empresa Volgren Australia. A aquisição foi realizada pelo valor de 8,5 milhões de dólares australianos.

Em 2016, a Volgren vendeu 471 unidades e obteve receita líquida de R$ 367,3 milhões, um incremento de 10,1% e 11,8%, respectivamente, em relação ao ano anterior, informou a Marcopolo.

Cremer (CREM3)
O Conselho da Cremer aprovou a emissão de R$ 80 milhões em debêntures. A emissão ocorrerá em 11 de abril para investidores qualificados, com juros de DI + 2,5% ao ano e prazo de 36 meses. Segundo a companhia, os recursos serão destinados à compra de bens relacionados ao agronegócio, adquiridos de produtores rurais ou cooperativas.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.