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Os lucros corporativos nos Estados Unidos caíram com força no primeiro trimestre e podem continuar pressionados neste ano por custos mais altos decorrentes das tarifas que ameaçam minar a expansão econômica.
Os lucros da produção atual com ajustes de avaliação de estoque e consumo de capital caíram em US$ 118,1 bilhões no último trimestre, informou o Escritório de Análises Econômicas do Departamento de Comércio nesta quinta-feira. Os lucros aumentaram US$ 204,7 bilhões no trimestre de outubro a dezembro.

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Dow Jones Futuro sobe após tribunal dos EUA suspender tarifas de Trump
Três juízes do Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos concordaram que Trump havia excedido sua autoridade ao declarar estado de emergência para impor tarifas ao resto do mundo
As taxas de importação do presidente Donald Trump lançaram uma sombra sobre a economia, abalando a confiança das empresas e dos consumidores, além de desencadear uma volatilidade sem precedentes nos mercados financeiros.
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Na quarta-feira, um tribunal de comércio dos EUA bloqueou a entrada em vigor da maioria das tarifas de Trump, dizendo que o presidente excedeu sua autoridade. Economistas disseram que a decisão, embora tenha oferecido algum alívio, acrescentou outra camada de incerteza sobre a economia.
Empresas que vão desde companhias aérea e, varejistas até fabricantes de veículos automotores retiraram ou evitaram dar orientações financeiras para 2025, citando a incerteza causada pela natureza errática dos anúncios sobre as tarifas.
As empresas anteciparam importações e as famílias fizeram compras preventivas de mercadorias no último trimestre para evitar custos mais altos, dificultando a obtenção de um quadro claro da economia.
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A enxurrada de importações fez com que o Produto Interno Bruto recuasse a uma taxa anualizada revisada para cima de 0,2% no trimestre de janeiro a março, informou o escritório em sua segunda estimativa do PIB.
Inicialmente, estimava-se que a economia tivesse contraído em um ritmo de 0,3%, depois de ter crescido a uma taxa de 2,4% no quarto trimestre.