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O Bank of America, o terceiro maior banco norte-americano, anunciou nesta segunda-feira o resultado do segundo trimestre de 2001, que superou as estimativas dos analistas para o período. O banco ressalta o contínuo crescimento dos lucros tanto com operações de varejo, que atingiu crescimento de 11% no segundo trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período do ano anterior, quanto com as operações de investimentos, que registrou um aumento de 22% puxado pelo investimento em renda fixa. Por outro lado, o aumento dos custos de crédito e das despesas, além de perdas com empréstimos, pressionou o resultado do Global Corporate e Investment Banking (GCIB) do Bank of America.
O lucro do Bank of America no segundo trimestre de 2001 ficou em US$ 2,02 bilhões, ou US$ 1,24 por ação, registrando uma ligeira queda de 2% frente ao lucro de US$ 2,06 bilhões, ou US$ 1,23 por ação reportado no mesmo período do ano anterior. Este resultado supera a previsão do mercado, que esperava que o Bank of America lucrasse US$ 1,18 por ação no trimestre. As receitas do banco subiram 8% no segundo trimestre deste ano em relação ao ano passado de US$ 8,21 bilhões no ano anterior para US$ 8,86 bilhões em 2001. Os depósitos médios cresceram 3% entre os períodos, passando para US$ 363 bilhões.
A área de pessoas físicas e banco comercial da instituição registrou um lucro de US$ 1,27 bilhão, um acréscimo de 2% em relação ao ano anterior, mesmo com o aumento das despesas de provisão, que ficaram em US$ 167 milhões. Já para a área GCIB do Bank os America o aumento dos custos foi mais que proporcional ao das receitas. Deste modo, no segundo trimestre deste ano o GCIB registrou uma retração no lucro de 7% quando comprado ao lucro do segundo trimestre de 2000, ao atingir US$ 450 milhões; enquanto as receitas cresceram 13% e atingiram US$ 2,36 bilhões.
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As ações do Bank of América negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE) operavam há pouco em alta de 2,99% em relação ao fechamento anterior, sendo cotadas a US$ 62,05. Desde o início do ano, os pais da instituição financeira acumulam valorização de 35,48%.