Lucro líquido da Ultrapar cai 30% no primeiro trimestre de 2020, para R$ 169 milhões

Empresa diz que seu resultado foi impactado, entre outras coisas, pela queda nas receitas da marca Ipiranga durante a pandemia de Covid-19

Anderson Figo

SÃO PAULO — O lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) caiu 30% no primeiro trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 169 milhões. No quarto trimestre de 2019, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 268 milhões.

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Excluindo o efeito não recorrente dos créditos tributários na Oxiteno, em função dos impactos da Covid-19 no resultado do primeiro trimestre de 2020 e do aumento na despesa financeira, o lucro líquido da Ultrapar ficou em R$ 71 milhões — queda de 71% sobre o mesmo período de 2019.

A receita líquida da Ultrapar ficou em R$ 21,387 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 3% sobre o valor visto um ano antes. Na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 10%, principalmente por causa das receitas menores das marcas Ipiranga e Ultragaz.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia subiu 12% na comparação anual e 143% na comparação trimestral, totalizando R$ 880 milhões. O Ebitda ajustado exclui o efeito não recorrente dos créditos tributários na Oxiteno.

A empresa afirmou que, no primeiro trimestre de 2020, a Ipiranga foi o único negócio com impactos relevantes decorrentes da pandemia de coronavírus. “Em contrapartida, reportamos uma evolução positiva nos resultados da Ultragaz, Oxiteno, Ultracargo e Extrafarma em relação ao primeiro trimestre de 2019”, disse.

“A Extrafarma apresentou aumento no faturamento ao longo de março, principalmente em função de uma antecipação de vendas nos segmentos de medicamentos, efeito relacionado à pandemia, que foi compensado pela redução na movimentação de clientes nas lojas a partir da última semana de março e no número de lojas em funcionamento”, explicou a empresa.

“Em função do lockdown, 7% das lojas da Extrafarma não estão operando, pois estão localizadas principalmente em shoppings centers, e cerca de 85% das lojas estão operando com horário reduzido. Para minimizar o impacto do menor fluxo de clientes em lojas, a Extrafarma vem operando através de parceria com aplicativos, televendas e delivery”, completou.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.