Lucro da CSN dispara 369% com crédito fiscal; resultado da Ultrapar e mais notícias no radar

Confira as principais notícias corporativas da noite desta quarta-feira (20)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A temporada de resultados ganha força, com números importantes divulgados na noite desta quarta-feira (20), enquanto a Petrobras voltou a elevar o preço da gasolina. Confira os destaques do noticiário corporativo:

Ultrapar (UGPA3)
A Ultrapar teve lucro líquido de R$ 495,6 milhões no quarto trimestre, resultado 27,3% maior que o de um ano antes. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 993 milhões, queda de 5% ano a ano. A receita, por sua vez, recuou 10%, para R$ 23,47 bilhões.

“Projetamos crescimento em todos os nossos negócios nos próximos anos, com melhoria de rentabilidade e rápida redução da alavancagem financeira, o que nos permitirá aumentar nosso potencial de investimentos e prospecção de oportunidades de mercado”, disse a empresa em release de resultado.

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No acumulado do ano, a companhia investiu 10% menos que em 2017, para um total de R$ 2,08 bilhões, sendo R$ 548 milhões no último trimestre. Enquanto isso, a dívida líquida da Ultrapar encerrou 2018 em R$ 8,2 bilhões, superando os R$ 7,2 bilhões do ano anterior.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 117 milhões entre outubro e dezembro, revertendo desempenho negativo de R$ 119 milhões no mesmo período de 2017, um reflexo dos juros baixos e a apropriação de juros de créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS, no valor de R$ 153 milhões.

Além do resultado, a companhia informou que seu conselho de administração aprovou também um desdobramento de ações na razão de uma para duas. A empresa ainda comunicou que pagará R$ 380,3 milhões em dividendos aos acionistas, correspondentes a R$ 0,70 por ação. Os papéis ficam “ex” em 1 de março.

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CSN (CSNA3)
A CSN registrou lucro líquido de R$ 1,77 bilhão, uma expressiva alta de 369% ante os R$ 377 milhões apresentados um ano antes, favorecido pelo reconhecimento de créditos fiscais. 

Em 2018, a empresa teve lucro líquido de R$ 5.20 bilhões, contra lucro de R$ 111 milhões no ano anterior, resultado influenciado pelos melhores resultados operacionais, ganhos extraordinários com créditos tributários e valorização de investimentos, segundo a própria CSN.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado da companhia somou R$ 1,56 bilhão no quarto trimestre, um aumento de 30% sobre um ano antes.

Weg (WEGE3)
A Weg encerrou o quarto trimestre de 2018 com lucro líquido de R$ 335,28 milhões, uma alta de 11,7% ante os R$ 300,25 milhões registrados um ano antes. Enquanto isso, no acumulado do ano, o lucro da companhia ficou em R$ 1,34 bilhão, alta de 17,2% em comparação com os R$ 1,14 bilhão de 2017.

Já o Ebitda apurado entre outubro e dezembro ficou em R$ 489,81 milhões, uma forte alta de 30,2% contra os R$ 376,27 milhões do fim do ano anterior. A receita líquida, por sua vez, subiu 16,9%, passando de R$ 2,67 bilhões para atuais R$ 3,12 bilhões.

Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras anunciou alta de 1,23% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias, válido para quinta-feira, 21, para R$ 1,6538. Além disso, a estatal manteve sem alteração o preço do diesel, em R$ 2,0505, conforme tabela disponível no site da empresa.

Em dezembro, a Petrobras anunciou um mecanismo de proteção complementar em que ela pode alterar a frequência dos reajustes diários do preço do diesel no mercado interno em momento de elevada volatilidade, podendo mantê-lo estável por curtos períodos de tempo de até sete dias, “conciliando seus interesses empresariais com as demandas de seus clientes e agentes de mercado em geral”.

Já o hedge da gasolina, que passou a ser adotado em setembro, permite a empresa manter os valores estáveis nas refinarias por até 15 dias.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.